Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 1110

Justo quando Valéria Rocha e Diego Castro estavam em um momento íntimo, um barulho de muitas pessoas subindo as escadas se fez ouvir do lado de fora. Valéria Rocha franziu a testa e disse: "O que será que o Diogo Scholz está aprontando agora, em plena madrugada?" Dizendo isso, Valéria Rocha empurrou Diego Castro de volta para a cama, falando: "Vá dormir, eu vou lá fora ver o que está acontecendo." "Tudo bem." Diego Castro respondeu, segurando a mão de Valéria Rocha e acrescentando: "Volte logo." "Pode deixar."

Ao chegar à porta e observar a situação lá fora, Valéria viu que os homens de Diogo Scholz entravam um a um nos quartos, carregando documentos nas mãos. Ela presumiu que deviam ser os resultados da investigação sobre as informações dos comerciantes de São Paulo enviada por Diogo Scholz. No entanto, ela não esperava que houvesse tantas empresas em São Paulo...

Dezenas de pessoas subiam e desciam as escadas entregando documentos, quando um dos seguranças, apressado, aproximou-se e disse: "Chefe! Pegamos o sujeito que mexeu no carro!" Ao ouvir que tinham capturado o responsável, Diogo Scholz saiu imediatamente do quarto, com uma voz fria, ordenou: "Traga-o até mim!" "Ele está lá fora!"

Valéria Rocha, ao ouvir que haviam capturado alguém, ficou impressionada com a eficiência dos subordinados de Diogo Scholz. No entanto, a aparência do capturado deixou Valéria intrigada. O jovem vestia um capuz preto simples, aparentando ter apenas dezessete ou dezoito anos, com um rosto ainda imaturo. Ao ver o rapaz, Valéria Rocha franziu a testa.

"Foi você quem mexeu no carro?" O jovem levantou o rosto, encarou Valéria Rocha por um instante e, com medo, baixou a cabeça novamente, murmurando: "Sim... fui eu..." "Quem mandou você fazer isso?" "Eu mesmo, ninguém me mandou. Eu confundi o carro, me desculpe..." O jovem mantinha a cabeça baixa, como se soubesse que havia feito algo errado, com uma voz quase inaudível.

"Olhe para mim!" Diogo Scholz disse friamente: "Vou precisar agir?" Ao ouvir que Diogo Scholz poderia agir, o jovem levantou a cabeça assustado, ficando ainda mais pálido. "Este rapaz até que tem uma boa aparência, e parece que vem de uma família bem de vida, não é mesmo?" Valéria Rocha se aproximou, puxando o capuz preto que o jovem vestia, e comentou: "Isso é de marca, em São Paulo deve custar entre sete e oito mil, os sapatos, cinco ou seis mil, está bem, e o relógio eletrônico no pulso, uns vinte mil, os brincos então, bem mais caros, devem valer uma quantia de seis dígitos."

O cabelo do jovem era curto, e seu estilo era moderno. Ele era mais largo de ombros do que outros da sua idade e tinha um certo charme. Ao sentir o toque dos dedos de Valéria Rocha, ele corou. Valéria Rocha então perguntou: "Em São Paulo, os filhos da família Lage são conhecidos, Presidente Scholz, você conhece?" "Se eu fosse lembrar de todo mundo, nem um terabyte seria suficiente." "É verdade."

Valéria Rocha olhou para Henrique Matos e perguntou: "Henrique, você sabe quem é?" Henrique Matos respondeu: "Hoje, ao organizar os documentos, me lembrei de algo. Esse aqui deve ser o jovem senhor da Família Cavalcanti." Valéria Rocha assentiu, agachou-se para ficar na altura do jovem e forçou-o a olhar em seus olhos, dizendo: "Seu sobrenome é Cavalcanti, certo?" "... Meu nome é Ronaldo Cavalcanti."

"Quem se importa com o seu nome!" Diogo Scholz franzia a testa e dizia: "Eu te pergunto, quem ordenou que você prejudicasse Valéria Rocha? Quem está por trás disso? Se você não falar, eu mando quebrarem uma das suas pernas!" "Tudo bem, é só uma criança, não fale de forma tão sangrenta."