Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 1367

Sílvio Barros colocou o porta-retrato sobre a mesa e, em seguida, posicionou o anel diante dele.

A partir de agora, talvez fosse melhor não se verem.

No meio da noite, na Mansão de Dias.

Valéria Rocha estava deitada ao lado da cama quando Diego Castro acordou, já era madrugada.

Ele sentiu sua mão sendo segurada e ficou surpreso ao ver que era Valéria Rocha ao seu lado, quase acreditando que estava sonhando.

“Valéria?”

A voz de Diego Castro era baixa, um pouco rouca e embargada.

Valéria Rocha abriu os olhos, meio sonolenta, e ao ver que Diego Castro estava acordado, sorriu docemente como de costume e disse: “Acordou?”

Ao ouvir isso, Diego Castro percebeu que não era um sonho. Ele rapidamente abraçou Valéria Rocha.

Esse movimento acabou mexendo com o ferimento de Valéria Rocha, que gemeu de dor: “Diego Castro! Você me machucou!”

Diego Castro percebeu imediatamente o que havia feito e, preocupado, perguntou: “O ferimento abriu? Deixe-me ver.”

Dizendo isso, ele começou a desabotoar a camisa de Valéria Rocha.

Havia de fato um pouco de sangue saindo do ombro.

Naquele dia, o tiro que Benício Pacheco deu em Valéria Rocha causou uma ferida perfurante no ombro. Embora tenha atingido apenas a pele, não podia suportar movimentos bruscos.

Valéria Rocha, ao ver Diego Castro tão preocupado, provocou: “Quem disse que Diego Castro não tem medo de nada? Alguém vai rir de você se te ver assim.”

“Com um ferimento desses, ainda consegue rir?”

Diego Castro franziu a testa, sério: “Vou cuidar do seu ferimento.”

Com isso, ele desceu da cama, pegou a caixa de primeiros socorros no quarto e começou a limpar o ferimento de Valéria Rocha.

Ao retirar a gaze, que estava grudada na pele, Valéria Rocha sentiu uma dor que a fez suar frio.

Vendo isso, Diego Castro colocou um doce na boca dela e disse: “Coma um pouco de açúcar, assim não vai doer.”

O açúcar doce se dissolveu na boca, e Valéria Rocha, com um leve sorriso, disse: “Diego Castro, de que época você veio? Tem anestésico e me dá um doce, o que é isso?”

Ao ouvir isso, Diego Castro finalmente percebeu.

“Precisa de anestésico para trocar um curativo?”

William arregalou os olhos: “É só um incômodo momentâneo e o curativo já está feito!”

“Eu não quero que ela sinta incômodo nem por um momento.”

"Não precisa, já tirei as ataduras."

Dentro da casa, a voz de Valéria Rocha chegou aos ouvidos dos dois.

William ainda tentou espiar para dentro do cômodo, mas ouviu apenas o som de uma porta se fechando com força.

Quase quebrou o nariz!

O que está acontecendo!

Chamar o médico no meio da noite e não precisar de nada!