Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 2

Não apenas rebaixava sua própria dignidade, mas também permitia que outros a menosprezassem.

Dona Maria disse com dificuldade: "Mas o senhor provavelmente prefere este vestido branco..."

Diante das insinuações frenéticas de Dona Maria, Valéria Rocha parecia não ouvir.

"Vai ser este aqui." - Valéria Rocha disse serenamente: "Jogue fora todos esses vestidos brancos, eu não gosto deles".

"É isso aí..."

Diante das ordens de Valéria Rocha, Dona Maria suspirou e, no final, obedeceu.

Valéria Rocha se olhou no espelho. Naquele momento, ela ainda era uma figura deslumbrante, mas, em poucos anos, seria torturada por Sílvio Barros até se tornar uma sombra de si mesma.

Antes disso, ela precisava dar um fim a tudo isso.

Ao anoitecer, Valéria Rocha estava vestida com um vestido sereia cor de vinho com cauda, que delineava perfeitamente suas curvas atraentes. A maquiagem delicada combinava com seus cabelos suavemente cacheados em estilo francês, e uma lágrima sob os olhos a deixava ainda mais sedutora. De longe, ela parecia uma pintura, intocável.

Não muito longe, um homem de camisa branca, botas longas de couro e fumando um cigarro observava a cena. A voz de Diego Castro era sombria: "Quem é ela?"

"Você não sabe quem ela é? Valéria Rocha, a herdeira da família Rocha, a nova esposa de Sílvio Barros!" - disse animado o jovem dissipado Alfredo Goulart: "Acabei de ver o desgraçado do Sílvio Barros entrando com outra mulher. Talvez mais tarde possamos assistir a uma cena clássica de confronto entre a esposa e a amante! Estou muito ansioso por isso!"

Não houve resposta de seu bom amigo.

Alfredo Goulart chacoalhou a língua: "Mas o gosto do Sílvio Barros realmente deixa a desejar, ignorando uma beleza como Valéria Rocha e se agarrando a um osso sem carne. Você não acha, Diego Castro?"

Quando Alfredo Goulart olhou para trás, a figura de Diego Castro já havia desaparecido.

"Ei! Diego Castro! Seu desgraçado!"

Naquele momento, ele realmente não queria que Valéria Rocha aparecesse.

"Presidente Barros..."

Antônia Barbosa mordeu o lábio, chamando-o com cuidado.

"Está tudo bem, a culpa não é sua".

Sílvio Barros colocou a mão na cabeça de Antônia Barbosa e disse ao secretário Mário: "Vá até a porta e fique de olho, assim que você vir a Valéria Rocha, mande alguém levá-la de volta imediatamente".

Houve exclamações de surpresa por parte da multidão.

O Secretário Mário olhou e também ficou chocado, abrindo a boca: "Temo que já seja tarde demais."