Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 323

Ouvindo a notícia sobre Sílvio Barros, Antônia Barbosa imediatamente levantou a cabeça, com um brilho nos olhos, e se aproximou, perguntando: "Vocês estão falando do presidente da Família Barros, Sílvio Barros, certo?"

"Quem sabe, só sei que é o presidente da família Barros."

"Não fale com ela, ela vai começar a dizer que é a senhora Barros de novo!"

Um dos presos olhou para Antônia Barbosa com escárnio: "Dizem que o presidente da família Barros foi preso por tentativa de estupro, mas foi solto menos de uma hora depois de entrar na delegacia. Se ela fosse a senhora Barros, como poderia ficar presa aqui por vários dias sem poder sair?"

Antônia Barbosa mordeu o lábio. Ela já estava na prisão há vários dias, e Sílvio Barros claramente não tinha intenções de mandar alguém para levá-la de volta para casa, não é de surpreender que as pessoas aqui não a levassem a sério.

Naquele momento, uma das prisioneiras no canto chorava amargamente, e Antônia Barbosa notou imediatamente o anel que ela segurava firmemente em sua mão.

Tendo estado ao lado de Sílvio Barros antes, Antônia Barbosa estava acostumada a ver coisas de valor e reconheceu de imediato que aquele anel não era algo que uma pessoa comum poderia possuir. Ela se aproximou deliberadamente e perguntou: "Por que você está chorando?"

Ao ouvir alguém falando com ela, a prisioneira recuou imediatamente com medo, mas Antônia Barbosa fixou o olhar no anel em sua mão, dizendo: "Não é permitido trazer objetos pessoais para cá, você é nova aqui?"

A prisioneira apavorada assentiu com a cabeça. Ela era bonita, mas parecia muito frágil e desnutrida.

"Por que você foi presa?"

"Eu… Eu..."

A prisioneira não conseguia dizer, e um dos prisioneiros próximos fez uma careta: "O que mais poderia ser? Chulo".

O rosto da prisioneira imediatamente se encheu de vergonha, como se ela quisesse se esconder em um canto.

"Esse anel é importante para você?"

"É algo que minha família me deixou"

Família?

Alguém que possui um anel desses certamente não é uma pessoa comum, como ela poderia acabar se envolvendo com proxenetismo?

Mas Antônia Barbosa não tinha tempo para pensar sobre isso agora.

Tudo o que ela conseguia pensar era em como se apoderar desse anel para subornar o diretor da prisão e sair.

Afinal, pela qualidade do anel, valia pelo menos vários milhões.

Em seu sonho, ela estava na mesa de operação, gritando desesperadamente, enquanto ouvia a voz ansiosa de uma enfermeira: "Doutor! A paciente está tendo uma hemorragia severa, e o sangue tipo A do banco de sangue foi urgentemente desviado!"

O cheiro familiar de desinfetante, o teto branco conhecido, a luz intensa sobre a mesa de cirurgia.

O médico, em um estado de urgência, discava o número de Sílvio Barros.

"Presidente Barros, sua esposa está sofrendo uma hemorragia grave, mas o sangue no banco foi realocado, eu lhe peço! Venha ver sua esposa pela última vez!"

Os médicos e enfermeiros ao lado da mesa de cirurgia estavam se movendo freneticamente.

Ela só podia ficar deitada na mesa de cirurgia esperando a morte, pensando que talvez ouvir uma palavra de carinho de Sílvio Barros fosse reconfortante.

Mas o que ecoava em seus ouvidos era apenas a voz cruel e indiferente de Sílvio Barros: "Ela ainda não morreu? Só me ligue de novo quando ela estiver completamente morta".

Ainda não morreu, ligue apenas quando estiver completamente morta.

De repente, Valéria Rocha abriu os olhos, sua espinha estava coberta de suor.