Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 767

"Ah? Como assim?"

Vendo que Diogo Scholz se interessou, Valéria Rocha falou com seriedade: "Pelo que sei, a família Nascimento está em uma situação difícil, não apenas devendo uma enorme quantia de dinheiro, mas também com juros altíssimos. Esses trezentos milhões de reais não são suficientes para virar o jogo para a família Nascimento. Ele provavelmente usará todo esse dinheiro para quitar as dívidas com o Grupo M, e quando chegar a hora, ele não só será incapaz de pagar o senhor, Presidente Scholz, mas também terá entregado de bandeja os trinta bilhões para o Grupo M. Desse jeito, a família Scholz não estaria entrando numa fria?"

"Você parece saber bastante sobre os assuntos do Grupo M."

Diogo Scholz se aproximou, olhando nos olhos de Valéria Rocha, tentando perceber alguma dica em seu olhar: "Você não tinha deixado o Grupo M há um tempo? Como você ainda sabe tanto sobre os segredos deles?"

Diante da desconfiança de Diogo Scholz, Valéria Rocha não se abalou, respondendo: "Embora eu tenha perdido a posição, os contatos permanecem."

"E o que você acha que eu deveria fazer?"

"Pablo Nascimento tem muita ambição, mas falta capacidade. Se fosse eu, deixaria Pablo Nascimento à própria sorte. Afinal, sem Pablo Nascimento, haverá outros parceiros, não é?"

Valéria Rocha tentou convencer Diogo Scholz, que respondeu calmamente: "Você tem razão, mas eu acho que você está se preocupando demais."

"Como assim?"

"Eu já sabia da dívida de dez bilhões do Pablo Nascimento com Djalma Godoy, e que essa dívida era um empréstimo a juros altíssimos. Eu também sei que, com esses trinta bilhões nas mãos, Pablo Nascimento estará ansioso para pagar o que deve a Djalma Godoy. Mesmo que a família Nascimento volte a operar, levaria anos para recuperar os trinta bilhões. Eu não sou tolo de emprestar dinheiro a um incapaz."

Diogo Scholz falou isso de forma tão despreocupada, como se tivesse tudo sob controle.

Valéria Rocha ficou surpresa: "Você nunca teve a intenção de emprestar?"

"Na verdade, até poderia emprestar, mas eu, Diogo Scholz, certamente não tenho a mesma benevolência de Djalma Godoy. Ele não conseguiria suportar os juros que eu cobraria."