Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 772

No navio, a respiração de Valéria Rocha tornou-se gradualmente difícil, seu corpo inteiro ardendo em febre, ela até conseguia ouvir claramente a própria pulsação acelerando.

Levantando-se da cama, Valéria cambaleou até o banheiro da cabine, lavando freneticamente o rosto com água fria.

A brisa marinha era gelada até os ossos, mas não conseguia diminuir o calor que consumia seu corpo naquele momento.

Gradualmente, Valéria começou a ver alucinações, sua consciência tornando-se turva.

Imagens duplicadas surgiram diante de seus olhos, e seus pés começaram a flutuar.

"Se você não voltar antes da meia-noite de hoje, terá que suportar esse tipo de dor insuportável todos os dias."

"Não me culpe por ser tão cruel, esta é a minha maneira mais gentil de lidar com traidores."

A voz de Diogo Scholz soava ao seu ouvido, Valéria já estava em agonia no chão.

Logo, seus membros pareciam estar sendo devorados por formigas, uma dor excruciante.

"Você sabe quantas pessoas morrem de overdose todo ano? Se você me trair, garanto que sua morte será tão dolorosa."

Valéria se encolheu em dor, suor frio cobrindo sua testa, e sua pele tornando-se pálida como papel.

Era este o novo veneno desenvolvido pela Família Scholz?

Valéria acreditava em sua própria força de vontade, mas ainda assim não conseguia resistir à tortura da dor avassaladora. Em pouco tempo, sentiu sua consciência desaparecer, incapaz de pensar.

Apenas a voz cruel e fria de Diogo Scholz ecoava em seus ouvidos.

Uma voz interior lhe dizia: se não quiser morrer, volte logo, só precisa injetar um pouco e a dor cessará.

Mas outra voz dizia: não pode voltar, voltar seria cair eternamente no inferno.

Esses dois pensamentos alternavam-se em sua mente, Valéria sentia-se prestes a dividir-se, desejando pular no mar para acabar com o tormento sem fim.

Se tivesse que suportar tal tormento todos os dias, ela enlouqueceria!

O mordomo empurrou a cadeira de rodas, levando Benedito Dias até Valéria Rocha.

O mordomo disse: "Srta. Rocha, é um alívio ver que está bem,"

Valéria olhando para Benedito Dias, sorriu e disse: "Agradeço ao Sr. Dias por me salvar."

Ao ver Valéria sorrir, Benedito franziu a testa: "A senhorita parece pálida, aconteceu alguma coisa?"

Valéria balançou a cabeça, respondendo: "Não, apenas... não descansei bem."

Ouvindo isso, Benedito imediatamente virou-se para o mordomo, dizendo: "Leve o carro até a entrada, vamos levar a Srta. Rocha para descansar na Família Dias."

"O carro já está pronto, vou mandar alguém trazê-lo agora."

Dizendo isso, o mordomo apressou-se em chamar alguém.

Benedito Dias olhou para Valéria Rocha, cuja face estava pálida, sentindo que algo não estava certo: "Srta. Rocha, tem certeza de que está tudo bem?"