Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 816

Ao ouvir isso, Diego Castro colocou de lado as substâncias com que estava trabalhando e, somente após sair da área de risco, retirou o equipamento de proteção que cobria seu rosto. Falou em voz baixa: "Você sabe que não é isso que eu quis dizer."

Valéria Rocha, claro, sabia que Diego Castro não era avesso a vê-la; era apenas incapaz de enfrentá-la por não ter conseguido protegê-la devidamente.

Valéria Rocha disse: "Ouvi dizer que você incendiou a casa dos Scholz ontem à noite."

"Foi o Benedito Dias quem te disse?"

"Não importa quem disse. Você incendiou ou não?"

"... Incendiei."

Nesse momento, Diego Castro parecia um aluno do ensino fundamental que havia feito algo errado.

Com a voz baixa, Diego Castro disse: "Na verdade, eu queria matá-lo."

"Então, por que não matou?"

"Porque eu não quero que você tenha que ficar ao lado de um Diego Castro com as mãos manchadas de sangue no futuro."

Ele havia prometido que daria a Valéria Rocha um Diego Castro limpo, que tudo o mais poderia mudar, mas ele nunca permitiria que a segurança de Valéria Rocha fosse ameaçada.

Afinal, que tipo de homem seria se não pudesse proteger a mulher que ama?

Vendo os olhos baixos de Diego Castro, Valéria Rocha o abraçou fortemente e disse: "Quem disse que suas mãos estão manchadas de sangue? Meu marido é o mais limpo de todos."

Ela estava muito assustada antes, com medo de que Diego Castro realmente fosse capaz de matar Diogo Scholz.

Se isso acontecesse, todo o esforço deles teria sido em vão, e Diego Castro carregaria o peso de uma vida em suas costas.

Para descobrir a verdade por trás do acidente de carro que matou os pais da família Castro, para entender os segredos escondidos no Rio de Janeiro, Diogo Scholz não podia morrer ainda. Eles precisavam encontrar a raiz de todo o mal.

Diego Castro acariciou suavemente a cabeça de Valéria Rocha, com uma voz cheia de afeto: "Tudo bem, o cheiro aqui é ruim. Vou te ajudar a voltar para descansar. Acredite em mim, comigo ao seu lado, você não terá problemas."

"Eu sei, desde que você esteja comigo, qualquer grande perigo se tornará inofensivo."

Valéria Rocha sorria, tendo já enfrentado a vida e a morte, agora ela só queria valorizar as pessoas à sua volta.

Não importava quão difícil fosse o caminho à frente, ela caminharia ao lado de Diego Castro.

Enquanto isso, no Hostel Primavera.

Susana Pacheco olhou para Diogo Scholz, que estava deitado na cama do quarto, e disse com desdém: "Meu pai disse que você cuidaria bem de mim, é assim que você cuida?"

Ouvindo isso, Henrique Matos franziu a testa: "Srta. Pacheco, por favor, tenha cuidado com suas palavras."

"Quem você pensa que é para falar assim comigo?" Susana Pacheco o encarou, e com um sorriso frio, disse: "Não esqueça, se não fosse por mim, vocês já teriam morrido naquele incêndio! Você e seu chefe, que mal consegue se manter vivo, deveriam me agradecer!"