Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 822

No quarto da Família Barros, Antônia Barbosa experienciou sua primeira crise de abstinência dois dias depois. Gritos lancinantes ecoavam pelo quarto, enquanto as correntes de ferro que prendiam seus membros rangiam contra a cama.

Após uma sessão torturante, Antônia suplicava incessantemente: "Por favor, eu imploro, salve-me... Eu admito meus erros, eu realmente admito!"

Seus lamentos não obtiveram resposta de Sílvio Barros. Finalmente, ela gritou em agonia: "Sílvio Barros! O que eu fiz para você? O que você injetou em mim?"

Sílvio Barros, do outro lado do quarto, olhava fixamente para um cronômetro em suas mãos.

A duração da primeira crise foi de aproximadamente três horas.

Durante essas três horas, Antônia passou da euforia à loucura. Embora o processo fosse doloroso, não era fatal.

Eventualmente, Antônia desabou na cama, olhos roxos de exaustão. Em apenas alguns dias de confinamento, ela se tornou uma sombra do que era, esquelética.

Vendo que a primeira etapa havia sido superada, Sílvio levantou-se do sofá, preparou um suco com os nutrientes já separados e o fez beber diretamente.

Antônia tossiu violentamente, como se cada órgão do seu corpo fosse expelido.

Durante esses dias, Sílvio nutriu-a somente com proteínas altamente nutritivas, temendo por sua vida. No entanto, essa mistura parecia mais ração para porcos.

Antônia sentia-se como um animal, mantida viva apenas pela mínima subsistência.

"O que você injetou em mim? Eu imploro, me deixe ir... Eu reconheço meus erros, não preciso ser Sra. Barros, só peço que me liberte..."

Ela suplicava, mas Sílvio Barros não demonstrava qualquer emoção.

Os médicos deixaram o quarto de Valéria, restando apenas Benedito Dias e Valéria Rocha.

Valéria Rocha perguntou: "Sr. Dias, há algo que o senhor gostaria de discutir comigo em particular?"

"Um mês."

"O quê?"

"Em um mês, você estará recuperada."

Valéria Rocha ficou surpresa por um momento, e Benedito Dias falou calmamente: "A nova droga desenvolvida pela Família Scholz pode viciar uma pessoa na primeira dose, mas a injeção que Diogo Scholz lhe aplicou deve ter sido uma versão diluída da substância. Caso contrário, não teria deixado seus nervos sem danos, nem o vício teria se manifestado tão lentamente."