Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 91

"Sílvio Barros, o que você quer dizer?" Quirina Meireles preparava-se para avançar, mas foi impedida por Alfredo Goulart.

Questões de mulheres são resolvidas por mulheres, assim como as dos homens necessitam da sua própria resolução.

Alfredo Goulart aproximou-se de Quirina Meireles e disse: "Sílvio Barros, hoje o pavilhão pertence à Família Meireles, você não desconhece as regras, certamente?"

Sílvio Barros ignorou as palavras de Alfredo Goulart e se voltou para Quirina Meireles: "Antônia foi mandada embora por você?"

"Fui eu quem a mandou embora. E então? Veio se vingar por causa da sua amante?"

O tom de Quirina Meireles estava carregado de desprezo e repúdio, e isso deixou o Sílvio Barros ainda mais irritado: "Antônia sofreu um acidente de carro, agora está deitada no hospital!"

Ao ouvir as palavras de Sílvio Barros, Quirina Meireles ficou atônita.

Acidente de carro?

Alfredo Goulart franziu a testa.

Sílvio Barros falou friamente: "Se algo realmente aconteceu com Antônia, você é uma assassina!"

Valéria Rocha intervém: "Fui eu quem a expulsou, se tem algum problema, venha acertar as contas comigo."

Diante da assunção de culpa por parte de Valéria Rocha, o olhar de Sílvio Barros tornou-se ainda mais gélido.

"Não se apresse em assumir o erro. Se Antônia está em apuros, você também tem parte nisso."

Sílvio Barros não tinha a mínima intenção de conceder qualquer consideração a Valéria Rocha.

Um sorriso maroto apareceu no canto da boca de Diego Castro: "Mas saiba que aqui comigo, não existe justiça."

Os dois homens emanavam uma aura imponente, mas Valéria Rocha sentia uma segurança inédita ao estar atrás de Diego Castro.

"Não esqueça, o Rio de Janeiro é meu território, não é de você, Diego Castro."

Mesmo arrogantes, as palavras de Sílvio Barros não eram sem mérito.

Ainda que Diego Castro fosse um fugitivo com ativos inestimáveis no exterior, ainda é difícil para subjugar a família poderosa local. No Rio de Janeiro, ainda é Sílvio Barros quem comanda.

"Oh?"

Diego Castro arqueou uma sobrancelha e disse: "Se o Rio de Janeiro é realmente sobre seu controle, Sílvio Barros, sua palavra não é a última."