Cap 37
Rendidos ao amor
Liziane
Ainda estou sem acreditar que o Marino voltou, pois foi uma mistura de sentimentos, e sensações que não consigo identificar, se eu o quero perto de mim, ou se prefiro que ele não estivesse voltado?!
Estou muito confusa, por isso acabei fugindo com Henry, ele é um fofo e está me ajudando muito, porém mesmo ele sendo paciente e me dizendo que espera o tempo que eu precisa, ainda sim eu não sinto nada por ele!
Além do mais, eu sei que não posso continuar usando ele assim.
Ele foi super prestativo nesse momento, saiu comigo dali sem me fazer perguntas, então passamos uma tarde até legal passeando no shopping, mas logo se passaram mais três horas e eu então decidi que era hora de voltar, pois nunca fiquei tanto tempo longe do meu bebê somente passeando, fora que provavelmente Marino não estaria mais na casa, pois tenho certeza que o Gustavo o mandou embora!
Além do mais à noite seria a festa da Beatriz, e eu não estava afim de ir, porém iria fazer um esforço por ela...
As comemorações já estavam a todo vapor, então Henry me trouxe até a mansão, e logo ele disse que viria me buscar para a festa.
Com tudo combinado entrei em casa e logo vejo Beatriz chegando também...
Ela vem logo me dizendo que os seus pais já foram embora e que a parte familiar foi cumprida com sucesso, e agora viria realmente a melhor parte!
Pois, seria à noite a festa fantasia, então ela logo estava abrindo um champanhe e começou a brinda comigo, eu não estava afim de beber nada, mas acabei aceitando.
Enfim tomei um pouco de champanhe com ela, é depois subir, para cuidar um pouco do Mateo, e também passar um tempo com ele, mas logo deu a hora, de começar a me aprontar para festa.
Então tomei um banho e me vesti, minha fantasia era da mulher do Zorro, fazendo par com Henry, pois havíamos combinado bem antes isso, e ele fez questão de sermos um casal!
Acabei aceitando, pois eu não fazia ideia que o Marino voltaria, então não é uma traição a ele!
Na verdade é como minha mãe disse: eu não posso me considerar casada!
Ainda mais depois de tudo que ele fez, mas mesmo assim, minha consciência não me deixa ficar tranquila, pois eu tenho um pouco de culpa e remorso na verdade a culpa me corrói, pois eu não tentei esclarecer a ele nada, pois poderia ter gritado com ele, porém eu não fiz o que deveria ter feito quando ele afirmou que nosso filho era do Romero!
Eu poderia ter feito ele me ouvir, porém preferir fugir para o meu mundo da imaginação, hoje eu tenho um pouco de conhecimento do meu problema, e sei que também posso evitar isso, usando um pouco do que aprendi nas sessões de psicanálise, porém o tempo passou e estamos dessa forma.
Mas, se eu pudesse, eu voltaria no tempo e teria gritado com ele e dito em alto e bom som, que Mateo era sim seu filho!
Porém não faço a mínima ideia se teria feito alguma diferença, mas eu poderia ter dito a ele que poderíamos fazer um teste de DNA, sem lá e tantas coisas que me passam pela cabeça.
Beatriz então chega novamente, e me tira dos meus pensamentos conflitantes!
Ela veio até a mim, e me trouxe mais champanhe, me dizendo que hoje era um dia especial e que por isso vale a pena comemorar, e segundo ela aprendeu a amar champanhe com um amigo, na verdade com seu ídolo eu demoro a entender, mas quando a ficha cai cheguei a tremer!
Mas, logo também estou empolgada bebendo com ela.
Henry chegou sem atraso, e eu sigo com ele para a casa noturna, Beatriz preferiu ir com Roger, pois finalmente ela começou a dar um pouco de atenção a ele, e minha mãe iria com Gustavo!
Meu bebê ficaria com Leandra a sua babá, e Maísa a babá do meu irmão...
Tudo estava arranjado desde sempre para a festa, e Gustavo afirmou que eu não precisava me preocupar que Marino não entraria na festa, pois eles fizeram um esquema de segurança forte, eu disse: que não me importava.
— Liziane, eu não posso deixar aquele italiano chegar perto de você! — Afirmou Gustavo meu novo padrasto.
— Entendo sua preocupação Gustavo, mas…
— Filha, não tem mais!
Esse italiano já te causou muito dano, entenda Liziane, na verdade ele não é nem louco de chegar perto de você, pois já planejei tudo.
— Tá bem.
Eu então não me preocupei com esse planejei tudo, porque imaginei que seriam somente seguranças normais.
Então seguimos todos juntos para a festa em carros separados, Beatriz estava simplesmente eufórica, e eu também devido ao champanhe que havíamos bebido antes!
Mas logo chegamos a festa, ela começa a me dar mais champanhe...
Já festa eu sigo dançando dentro da boate, porém Gustavo e Roge, e Henry ficam sempre ao meu lado!
Isso até já estava me incomodando, então resolvi dar um perdido neles, e saí um pouco, pois estava me sentindo sufocada, então finalmente consigo um espaço e já estava ali relaxando em lugar meio escondido...
Eu já havia parado de beber, pois estava muito alta com álcool, logo chega um homem com a fantasia do fantasma da ópera, ele muito charmoso por sinal.
Em seguida ele começou a jogar seu charme para cima de mim!
— Olá linda moça, uma rosa para uma bela dama. — Diz ele.
Então, ele me ofereceu a flor, com um gesto de reverência, como um cavalheiro dos tempos medieval!
Eu sorri, pois achei muito divertida a situação, na verdade eu acho que o álcool estava fazendo o seu trabalho, ele então seguiu com os seus galanteios…
— Obrigada! — Aceitei a rosa.
— Linda moça, por favor me permita ser sua companhia? — Pois, serei um homem de sorte! —Tendo o prazer de tê-la mesmo que seja por poucos minutos, você me dá esse prazer linda?
— Não sei ainda, cavalheiro, mas estou pensando.
— Óh! Ficarei arrasado sem sua companhia, minha linda moça, pois a vi desde o momento que você entrou, e não há nenhuma mulher, igual você nesse local!
Encantadora simplesmente a flor mais bela desse lugar.
Ele diz, me dando assim mais uma rosa, eu simplesmente estou gostando da conversa e logo ele me leva até o terraço.
Ali eu senti uma química incrível com ele, mas talvez seja o álcool que esteja falando novamente, ou ainda ele tenha me agradado mesmo com seu galanteio muito clichês!
Eu só sei que queria ser feliz, ao menos fingir que estava feliz!
Então me deixei levar, e logo em um certo momento senti vontade de beijá-lo.
Mas, antes pedi a ele para tirar a máscara, pois queria ver seu rosto...
Ele, porém, levantou só uma parte da máscara até a sua boca e disse que primeiro o beijo, e só depois eu poderia ver seu rosto.
Então eu não o resisti, e aceitei o seu desafio, o beijando em seguida!
Me senti transportada dali, para vários, e vários momentos, felizes com Marino, o estranho tem o seu gosto, pois sei que é idêntico, pois eu não o esqueci, e sei que jamais esquecerei, seu gosto, seu toque, seu cheiro, sua força...
Não sei quanto tempo se passou, porém foi um beijo arrebatador, pareceu durar horas, e ao mesmo tempo segundos...
Até que finalmente nós nos afastamos, e eu então já sabia quem era ali!
Porém, eu pedi para ele tirar a máscara, na verdade eu ordenei a ele.
Sem surpresa nenhuma, vejo ele tirando a máscara, me mostrando que é mesmo o Marino.
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