Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 1018

Até o final da refeição, Diego Scholz não conseguiu melhorar seu humor.

"Eu e seu irmão vamos sair um pouco. Você e Téo fiquem em casa, não saiam para lugar nenhum e cuidem bem dele, ouviram?" Marina Oliveira, enquanto se vestia para sair, instruiu Juliana Ferreira com seriedade.

"Eu ainda não me acostumei com ele," Juliana Ferreira murmurou baixinho.

"Téo é seu sobrinho, não é?" Marina Oliveira parou de se vestir para perguntar seriamente a Juliana Ferreira.

"Claro que é!" Juliana Ferreira imediatamente assentiu com a cabeça. Não só era seu sobrinho, mas também seu sobrinho-neto, uma relação ainda mais próxima.

"Se você reconhece que ele é seu sobrinho, então Diego Scholz é seu irmão," Marina Oliveira prontamente envolveu Juliana Ferreira na conversa. Juliana Ferreira ficou um pouco confusa, contando com os dedos para entender a relação. Quando finalmente entendeu, Marina Oliveira já estava pronta para sair.

"Há perigos lá fora. Vocês dois, fiquem em casa e preparem suas malinhas. Talvez, quando voltarmos, partiremos imediatamente para a península. André Silva e os outros já foram para lá." Antes de sair, ela instruiu Juliana Ferreira com seriedade.

Téo, vendo Marina Oliveira e Diego Scholz saírem juntos, não pôde evitar de perguntar com curiosidade a Juliana Ferreira: "Tia, que perigo?"

Juliana Ferreira olhou para trás e o encarou: "Você é muito novo para entender, mesmo se eu explicasse, você não compreenderia."

Téo: "..."

Sempre que precisava ficar sozinho, todos diziam que ele já havia crescido. Mas quando queria saber de algo, todos diziam que ele era muito jovem para entender e se recusavam a contar.

Ah, ser criança é tão difícil. Mas, na verdade, ele entendia muito, mesmo que os adultos não lhe contassem, como se tivesse um espelho claro em sua mente.

"Vamos, tia vai te ajudar a arrumar as malas. E não esqueça de pegar o Lego para levarmos," Juliana Ferreira falou enquanto estendia a mão para pegar a de Téo, levando-o de volta para o andar de cima.

"Certo." Com apenas uma frase de Juliana Ferreira, Téo felizmente a seguiu animadamente.

...

Na delegacia.

"Não." Nelson Morais sorriu e respondeu, "Estive ocupado até agora, só saí para fumar e respirar um pouco."

"Sabia que você não tinha comido." Marina Oliveira balançou na direção dele uma marmita térmica, "Diego fez questão de trazer para você uma canja de galinha."

Nelson Morais trocou um olhar com Diego Scholz, cuja expressão era serena, sentindo-se ainda mais envergonhado. Ele havia pensado em Marina, a esposa de seu irmão, mesmo que por um breve momento, mas isso já era suficiente para lhe causar remorso.

Ele ficou em silêncio por alguns segundos, aceitou a marmita térmica, e disse seriamente a Diego Scholz e Marina Oliveira: "O indivíduo já está na sala, não vou tomar mais o tempo de vocês."

"Ok." Diego Scholz assentiu com a cabeça.

Nelson Morais abriu espaço para os dois passarem e disse a um subordinado que estava conversando com ele pouco antes: "Caio, leve-os para a sala de interrogatório."

Desde que Marina Oliveira se aproximou, Caio não conseguia parar de olhar para ela. Se ele não estava enganado, essa mulher era a mesma que Nelson Morais tinha levado para o escritório na última vez?