Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 1111

Marina Oliveira acreditava que, quando Juliana Ferreira chegasse à idade escolar, deveria trazê-la de volta para ficar com ela e Diego Scholz. O amor é imprevisível, e aproveitar enquanto Juliana Ferreira não entende nada, para cortar pela raízes esses pensamentos, é o mais correto a fazer para evitar problemas futuros. Após um breve bate-papo com Clara Rocha, elas retornaram à Mansão Suprema.

Ao descer do carro, Marina Oliveira notou um Rolls-Royce estacionado na entrada com uma placa vagamente familiar. Ela olhou para o carro por um momento e depois para a entrada de sua casa. Ela viu o velho mordomo da família Scholz parado na porta e imediatamente entendeu que Roberto Scholz havia chegado. Ela olhou para o relógio; faltava pouco para as quatro horas. De acordo com o plano anterior, eles pretendiam sair antes das cinco para jantar no Restaurante Nuvem d'Água. Ela pensou por um momento e então se virou para Clara Rocha, que ainda não havia saído do carro, e disse baixinho: "O avô de Diego chegou, que tal você esperar um pouco no carro? Nós vamos nos arrumar rapidamente e sair."

"Claro." Clara Rocha concordou imediatamente, sem hesitação. É melhor não se envolver demais nos assuntos domésticos de outras pessoas, e Clara Rocha entendia bem isso. Antes de entrar, Marina Oliveira respirou fundo algumas vezes, preparando-se mentalmente. Diego Scholz não estava em casa, e ela estava grávida; não entrar em conflito com Roberto Scholz era o mais prudente a fazer.

Além disso, Roberto Scholz já estava em idade avançada. Desde que Diego Scholz expandiu os horizontes comerciais da família, Roberto Scholz gradualmente se afastou dos negócios do grupo, deixando Diego Scholz à frente. Para um idoso de oitenta anos, o que mais deseja é ver a família unida e desfrutar da companhia dos netos. Roberto Scholz, na verdade, teve dois filhos, mas um deles morreu jovem, restando apenas Ricardo Scholz. A família Scholz tinha poucos descendentes, e Marina Oliveira podia entender os sentimentos e pensamentos de Roberto Scholz como patriarca.

Inclusive, sobre o aniversário de Juliana Ferreira, Marina Oliveira deixou que Diego Scholz decidisse se deveriam convidar Roberto Scholz. Parece que Diego Scholz havia ligado para Roberto Scholz com antecedência. Ela se preparou mentalmente e caminhou até a entrada, pronta para cumprimentar o mordomo da família Scholz, quando ouviu risadas alegres de crianças vindas da sala de estar. Ela hesitou por um momento e, olhando pela porta entreaberta, viu Roberto Scholz sentado no chão da sala, com várias tiras de papel coladas no rosto, observando Téo e Juliana Ferreira ao seu lado com um sorriso.

Antes que ela pudesse recusar educadamente, o mordomo prontamente pegou as coisas de suas mãos e as colocou em uma mesa próxima. Depois de mais de dois meses sem vê-la, a mudança de atitude de Roberto Scholz em relação a ela foi quase de cento e oitenta graus, deixando Marina Oliveira um pouco perplexa, sem conseguir reagir imediatamente, ficando parada no lugar.

Só quando Roberto Scholz se levantou com dificuldade, apoiando-se em sua bengala enquanto caminhava em direção a ela, que ela voltou a si e o chamou: "Vovô. Quando você chegou?" "Não faz muito tempo, cheguei e vi as crianças jogando Ludo, então me juntei a eles por um tempo," Roberto Scholz respondeu com um sorriso. Após dizer isso, ele abaixou os olhos para o ventre de Marina Oliveira, com um olhar de satisfação: "Você e Diego deveriam ter me contado mais cedo. Diego está tão ocupado, certamente não pode cuidar de você. Deveríamos te levar para a minha casa, onde mais pessoas poderiam cuidar de você, assim você não precisaria se esforçar tanto."