Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 112

Ecos_da_Vizinhança: "Como devo dizer?"

KillingAnjo: "Agora, você entra no Sítio Relíquias Compartilhadas, usa a conta do Fênix e, imitando o meu jeito de falar, entre em contato com Diego Scholz. Diga a ele que pode aceitar o serviço dele pelo preço normal. Se ele perguntar qualquer outra coisa, você não deve dar detalhes."

Ecos_da_Vizinhança: "Eu não sou tão capaz quanto você, eles podem rastrear o meu IP. Tem certeza de que quer que eu me passe por você?"

KillingAnjo: "Tenho certeza. Assim que você aceitar o serviço, mesmo que rastreiem até você, não vão te incomodar mais."

Ecos_da_Vizinhança: "Faz sentido... Mas, mana, esse seu nome na rede não podia ser melhor? Parece um adolescente viciado em jogo internet."

KillingAnjo: "Desde quando você cuida da minha vida? Não está satisfeito com o negócio de alguns milhões que te ofereci para calar a boca?"

Marina Oliveira desligou o jogo com desdém e entrou no "Sítio Relíquias Compartilhadas" para aceder outra conta dela.

Dois minutos depois, a conta do Fênix entrou online. Marina Oliveira rapidamente enviou uma sequência de códigos, ativando cheats e observando diretamente a conversa entre ele e Diego Scholz.

Fênix: "Vamos continuar com a parceria?"

Depois de meio minuto, Diego Scholz respondeu: "Continuamos. Envie os detalhes da conta bancária."

Fênix: "Como sempre, primeiro me fale o que o empregador quer. Se for possível, aceito o trabalho."

Diego Scholz: "Você conseguiu superar o firewall do Dragão Lendário, então com certeza pode lidar com o Grupo de Plataformas Divertidas. Diga seu preço e eu transfiro agora mesmo."

Fênix: "Pode ser, cinco milhões."

Houve um silêncio do outro lado antes de Diego Scholz responder: "Não tínhamos combinado um preço inicial vinte vezes menor?"

Fênix: "Cada ramo tem suas regras, e quebrá-las significaria ter problemas com os outros profissionais. Disse cinco milhões, então é cinco milhões."

O preço de Marina Oliveira era considerado muito alto entre os colegas, cujo preço se variava de alguns milhares a milhões.

Ela assistiu silenciosamente enquanto Mestre Fênix terminava a conversa com Diego Scholz e desligou o computador.

Alguns minutos depois, a tela do celular ao lado de sua cama acendeu, mostrando uma notificação de depósito de cinco milhões em seu cartão internacional.

Em seguida, ouviu-se a voz abafada de Bruno ao telefone do lado de fora da porta: "Sim, já verificamos tudo sobre o inquilino do sexto andar... altura de um metro e setenta e dois, e com aparência magra como feminina... Está confirmado, ele é o Mestre Fênix."

Marina Oliveira se deitou, suspirando aliviada depois de um momento.

Felizmente, King tinha a previsão de deixar Cesar Souza arranjar um apartamento para ela acima dos funcionários da Truth. Dessa forma, mesmo que ela inadvertidamente revelasse sua localização, haveria outro hacker para assumir a culpa e se disfarçar.

Ela sempre confiou no modo como King conduzia as coisas.

Marina Oliveira lembrou-se da primeira vez que encontrou João Silva, quando tinha nove anos.

Em seu sonho, a longa Rua Sicômoro do quartel militar parecia nunca ter fim.

Ela estava parada diante do grande portão da família Silva, de onde vinham sons de uma discussão: "... Já que não tenho mais nada haver com a família Scholz e estou divorciada de Ricardo Silva, por que meu filho teria que obedecer à família Scholz? Por que ele deveria entrar para o mundo dos negócios?"

"Se Márcia Ferreira der mais um filho a Ricardo Silva, você se resignará a entregar a herança que construiu com Ricardo Silva ao longo destes anos?"

"Diego disse que Ricardo Silva jamais se casaria com Márcia Ferreira!"

"Não são vocês quem decidem se ele se casará com Márcia Ferreira ou não, vocês não viram aquela pequena lá fora? É uma menina que também poderá dividir a herança da família Scholz no futuro!"

Marina Oliveira ouvia com um ar de confusão, mas compreendia muito bem que a mãe e o avô de Diego Scholz a detestavam.

Duas meninas mais ou menos da idade dela saíram do pátio, olhando-a de cima abaixo com desprezo, e depois esbarraram no ombro dela enquanto corriam para fora.

Marina Oliveira foi empurrada e perdeu o equilíbrio, caindo no chão.

Com as palmas das mãos no chão, sentiu a areia esfregar dolorosamente contra a pele.

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