Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 144

Porque de repente se lembrou que, há tempos atrás, ela mesma era como Téo, teimosamente esperando por Diego Scholz, que não voltava para casa no horário, e independente dos argumentos de Dona Maria, insistia em esperar ele para jantarem juntos e depois ir descansar no quarto.

Naquela época, Diego Scholz também estava muito ocupado.

Ou talvez era melhor dizer que ele sempre esteve ocupado.

Mas naquela época, mesmo se Diego Scholz trocasse apenas uma ou duas palavras com ela na mesa e, antes de dormir, dissesse boa noite pra ela e que não deveria ler até tarde, ela secretamente ficaria feliz por muito tempo.

Agora, pensando bem, era apenas como se ela estivesse procurando pedaços de açúcar entre cacos de vidro quebrados, uma doce ilusão.

Uma brisa fresca soprou lentamente, trazendo consigo o perfume suave das rosas já um pouco murchas e o aroma intenso das flores de osmanthus, surpreendentemente agradáveis, embora um pouco forte.

"Téo, está frio?" ela perguntou a Téo.

Téo se levantou do chão imediatamente, correu para o lado de Marina Oliveira e se aninhou em seu abraço, com suas pequenas mãos geladas.

"Vamos entrar? Daqui a pouco tem camarão empanado com abacaxi para comer", disse Marina Oliveira, entre persuasões e carinhos, e Téo concordou em entrar com ela.

Quase às oito horas, Diego Scholz e Bruno ainda não haviam ligado.

Dona Maria originalmente queria fazer uma surpresa, por isso não ligou para apressá-los, mas agora parecia que eles não voltariam esta noite.

"Vamos jantar, Téo deve estar faminto", disse Marina Oliveira depois de um longo silêncio, falando baixinho para Dona Maria.

"Mas preparamos tantos pratos..." Dona Maria hesitou.

"Vamos comer juntos, é a mesma coisa", Marina Oliveira interrompeu antes que Dona Maria pudesse terminar, dizendo: "Ele deve estar ocupado, então não vamos esperar e nãoincomodar ele."

Téo parecia um pouco infeliz, a ausência de papai e mamãe significava que algo estava incompleto, mas felizmente, era o primeiro aniversário dele com Marina Oliveira ao seu lado.

Depois do jantar, já era tarde e Marina Oliveira levou Téo diretamente para descansar no andar de cima.

Até a hora de dormir, Téo ainda perguntava: "Papai já voltou?"

"Quando Téo acordar amanhã de manhã, ele certamente já vai estar de volta", Marina Oliveira consolou com doçura.

Aline Barbosa abriu os olhos e viu Diego Scholz sentado no terraço, enquanto olhava para a tela do computador.

Diego Scholz sempre teve essa cara fechada e esse temperamento difícil, era estranho e ela não sabia porquê, mas gostava dele, mesmo que Fábio Martins fosse bastante gentil com ela.

Mas amor é algo que ninguém pode julgar como certo ou errado, gostar é simplesmente gostar.

Desde os cinco ou seis anos, ela gostava de Diego Scholz, sonhando que um dia se casaria com ele e se tornaria sua esposa.

Até agora, aos vinte e oito anos, esse sonho nunca mudou; ela ainda queria se casar com ele.

Se Marina Oliveira não tivesse aparecido de repente, talvez ela já seria a Sra. Scholz.

Ela nunca esqueceria o dia da sua formatura na faculdade de cinema, quando Diego Scholz e Fábio Martins haviam combinado de ir à escola buscar ela para uma comemoração memorável.

Mas naquele dia, Diego Scholz não foi, apenas Fábio Martins apareceu.

Desprezando tudo, ela correu para a família Scholz, querendo confrontar Diego Scholz face a face sobre por que ele não cumpriu sua promessa, mas o que viu foi uma cena que nunca esqueceria em toda a sua vida.

"Dói?" Diego Scholz estava sentado nos degraus da entrada da antiga casa da família Scholz, com Marina Oliveira sentada em seu colo.

Ele pegou o antisséptico e os curativos que o criado passou para ele, e pessoalmente tratou dos ferimentos na coxa e no joelho de Marina Oliveira.

Marina Oliveira, sentindo muita dor, não pôde evitar de mover a perna, mas Diego Scholz a segurou firmemente, impedindo que ela se movesse.

As lágrimas brotaram dos olhos de Marina Oliveira devido à dor, e Diego Scholz, inclinando-se, beijou as lágrimas em seu rosto, consolando ela: "Calma, vai passar assim que terminarmos de desinfetar."

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