Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 155

Dizendo isso, ele logo voltou para a frente do sofá, ajustou a tela para o ângulo normal e colocou os fones de ouvido.

Marina Oliveira sentiu como se tivesse perdido toda a dignidade dela! Ser vista em um momento tão embaraçoso por tantas pessoas, não sabia quanto havia sido filmado, nem se alguém a havia reconhecido.

Ela lançou um olhar para Diego Scholz, cuja aura de irritação era palpável, e puxou o cobertor sobre a cabeça, se cobrindo completamente.

Depois de um momento, ela bateu levemente na própria boca, irritada com a tagarelice dela.

Diego Scholz olhou para ela rapidamente e, em seguida, baixou o olhar para o celular que vibrava ao lado.

Era uma mensagem de voz de Aline Barbosa. Ele estava um pouco irritado e não deu atenção.

Pouco depois, Bruno bateu suavemente na porta do quarto e disse em voz baixa a Diego Scholz: "Sr. Diego, a Srta. Barbosa acabou de ligar, parece que ela estava esperando no Gabinete de Segurança Marítima..."

"Deixe ela voltar sozinha", Diego Scholz interrompeu-o, respondendo friamente.

Bruno ficou surpreso, lançou um olhar para Marina Oliveira na cama e respondeu em voz baixa: "Certo".

Embora Marina Oliveira não tivesse dito nada, Diego Scholz sentia que havia algum problema com Aline Barbosa.

Ele pegou o celular novamente, olhou para o histórico de chamadas e mensagens dos últimos dias e, de fato, havia uma chamada que ele desconhecia, feita por Marina Oliveira.

Seu olhar brilhou por um instante, e ele se virou para olhar para Marina Oliveira, que estava encolhida sobre o cobertor.

Antes de sair da Mansão Suprema naquele dia, Dona Maria o havia puxado de lado para conversar, dizendo que Marina Oliveira e Teo estavam em casa esperando por ele, mas parecia que desde a tarde anterior ela estava emocionalmente abalada.

A chamada não atendida de Marina Oliveira tinha sido feita na tarde anterior.

Então, independentemente do que Aline Barbosa havia dito a Marina Oliveira, seria que Marina estava... com ciúmes?

...

A anestesia ainda fazia efeito e Marina Oliveira, enrolada no cobertor, ouviu vagamente Diego Scholz dizer mais algumas palavras antes de adormecer novamente.

Quando ela acordou, já era tarde da noite, e sentiu vontade de ir ao banheiro. Estava prestes a tocar a campainha para chamar a enfermeira, mas ouviu a porta do banheiro se abrir e viu Diego Scholz saindo com uma toalha enrolada na cintura, secando o cabelo.

Ela pensou que Diego Scholz já tivesse ido embora. Na penumbra, os olhares se encontraram brevemente, e Marina Oliveira desviou o olhar imediatamente.

Ela o ouviu se aproximar da cama e se sentar na beira, estendendo a mão e puxando o cobertor dela.

Quando ele tocou o tornozelo, Marina Oliveira ficou surpresa e instintivamente recuou.

Ela tinha acabado de passar por uma cirurgia.

Diego Scholz, segurando seu tornozelo, apertou um pouco mais forte e não permitiu que ela o retirasse.

Marina Oliveira e ele ficaram nesse impasse por alguns segundos, até que ela sentiu algo quente e húmido cobrindo no tornozelo, esfregando delicadamente a pele e subindo lentamente.

As luzes do quarto estavam apagadas, e ela não havia visto claramente antes, mas depois percebeu que ele estava a ajudando a se limpar.

Ela ficou paralisada por um momento, depois relaxou a tensão e resistência.

Após terminar de ajudá-la, Diego Scholz se virou e voltou para o banheiro.

Marina Oliveira respirou aliviada e estava prestes a se cobrir novamente quando ele se virou, voltou e sentou-se na beira da cama, puxando-a levemente em sua direção.

A toalha quente e úmida estava agora sobre seu abdômen inferior.