Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 265

O homem nunca havia visto tal imponência no olhar de uma mulher.

Marina Oliveira era a primeira.

Mas, ter sido desafiado por Marina Oliveira várias vezes na frente de um grupo já havia abalado sua reputação. Neste momento, se permitisse ser intimidado pelo olhar de uma mulher, depois não teria mais lugar na Cidade Rio!

"Você procurou por isso." O homem apontou o taco de golfe para Marina Oliveira, murmurando em um tom ameaçador.

Antes que ele pudesse terminar, Marina Oliveira estendeu a mão e agarrou a extremidade do taco que estava diante de seu rosto.

O homem sentiu uma força vigorosa puxando o taco, e perdeu o equilíbrio, caindo em direção a Marina Oliveira.

Ninguém viu exatamente como Marina Oliveira agiu, mas em alguns segundos, o homem já estava com o rosto sob seu pé e o taco de golfe em suas mãos.

"Depressa, já disse que estou com pressa." Marina Oliveira disse suavemente ao restante do grupo.

Eles não sabiam que estavam diante de "Santa Muerte", a chefe de mercenários com o maior número de assassinatos sob o nome do "Mercenário Imperador", uma pessoa temida no ranking dos dez melhores mercenários independentes no cenário internacional.

Vinte minutos depois, uma dúzia de pessoas estavam caídas no chão, com gritos de dor incessantes.

Marina Oliveira lançou um olhar frio sobre eles, ofegante, desamarrou o anel de sua mão, pegou a bolsa no chão, limpou o sangue da arma e guardou na saca.

Ela já havia avisado, foram eles que não ouviram.

Dois dias atrás, antes de Nelson Morais ir embora, havia deixado seu número de telefone. Ela ponderou por um momento, tirou o celular da bolsa e estava prestes a ligar para Nelson Morais para pedir que ele viesse limpar o local.

No entanto, no momento em que estava prestes a discar, hesitou.

Se Nelson Morais chegasse e visse que essas pessoas haviam sido feridas por ela sozinha, com certeza iria suspeitar de sua identidade.

"Hoje estou de bom humor, vou deixar vocês irem." Ela ponderou por alguns segundos, levantou os olhos e disse às pessoas no chão.

Dito isso, pegou sua bolsa, pisou sobre as pessoas e continuou em direção à loja de chá.

Porém, ela não havia andado muito quando algo a atingiu fortemente na parte de trás da cabeça.

"Diego, você voltou para casa." Ela sorriu suavemente para ele e levantou da cadeira.

"Sai daqui." Diego Scholz encarou ela sem expressão, falando baixo.

Cristina Oliveira comprimiu os lábios. Ela já não se importava com os avisos de Diego Scholz.

Ela havia perdido completamente, mas, de qualquer forma, Marina Oliveira e Diego Scholz nunca poderiam ficar juntos.

Mesmo que Diego Scholz desprezasse ela, no final, ela ainda seria dele.

Ela estendeu a mão, tocando levemente no globo de cristal brilhante sobre a mesa, e disse com ternura: "Agora me lembro, quando foi que minha irmã te deu isso presente?"

"E por falar nisso, amanhã parece ser o aniversário dela."

Diego Scholz agora sentia por Cristina Oliveira algo muito mais intenso do que mero desgosto. Se não fosse pelo mínimo de gratidão que ela tinha para com a família Scholz, ele já teria tirado ela do caminho há muito tempo.

"Se terminou, pode sair," respondeu Diego Scholz, com indiferença. "Enquanto eu ainda consigo falar com você de maneira civilizada."