Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 626

Marina Oliveira ficou em silêncio, levemente encostada na janela do carro, continuando a esperar.

Originalmente, Bruno combinou de pegá-la na vila às quatro horas, mas chegou mais cedo. Marina Oliveira já estava pronta, e como não tinha nada para fazer, decidiu ir mais cedo.

O celular de repente vibrou.

Marina pegou e viu que era uma mensagem de Cesar Souza, desejando feliz Ano Novo: “Talvez eu não seja o primeiro a te desejar feliz Ano Novo, mas eu definitivamente sou o primeiro…”

Marina Oliveira não pôde evitar franzir a testa, um pouco desdenhosa, sabendo de imediato que era uma dessas mensagens enviadas em massa, tão brega quanto o próprio Cesar Souza, brega e um tanto oleoso.

“Você é tão brega…” Ela estava respondendo a Cesar Souza quando o telefone vibrou várias vezes seguidas, provavelmente outras pessoas enviando saudações de Ano Novo.

O entardecer no Brasil era indescritivelmente belo e, ao longe, fogos de artifício começavam a subir no Bairro Brasileiro.

“Feliz Ano Novo, Bruno.” Marina Oliveira disse suavemente para Bruno, olhando pela janela do carro.

Inesperadamente, acabaram passando a virada do ano juntos, por um acaso.

Bruno ficou surpreso por um momento antes de responder: “Feliz Ano Novo.”

Depois, sorriu levemente para Marina Oliveira.

“Você…” Marina mal começou a falar quando seu telefone começou a vibrar incessantemente. Ela olhou para baixo, franzindo a testa, e viu que era uma série de mensagens de Cesar Souza, claramente irritado com a resposta dela.

Ela tinha enviado sem querer uma mensagem para Cesar Souza, chamando-o de “brega” e “cachorro”, depois de tocar acidentalmente no botão de enviar.

“Marina Oliveira, você me chamou de cachorro brega???”

“Isso dói, sabe? É assim que você me vê?”

“Eu tenho um quarto de ascendência mista! Então, quem não é um cachorro brega para você?”

“Diego Scholz, aquele cachorro?”

Meio minuto depois, Francisca entendeu a dica e respondeu com um “Ok~”, sem adicionar mais nada.

Depois de responder a todas as mensagens de Ano Novo, já eram seis horas.

Bruno ligou novamente para Diego Scholz, que atendeu desta vez, falando em voz baixa: “Me espera um pouco, já estou descendo.”

E, então, desligou.

Marina Oliveira, ouvindo a resposta de Diego Scholz e observando o tapete vermelho à distância, notou que o pico de chegadas já havia passado, restando apenas alguns membros da mídia e convidados dispersos.

De repente, ela disse de forma apática: “Vamos entrar por conta própria.”

“Senhora Marina, o Sr. Diego não fez por mal…” Bruno não conseguiu perceber se Marina Oliveira estava zangada ou não, hesitou por um momento, e apressadamente saiu em defesa de Diego Scholz.

“Se não, logo mais o portão estará fechado.” Marina Oliveira não esperou ele terminar de falar, e sorriu levemente.