Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 646

Jaime Loureiro não acreditava nela nem por um minuto.

Após um breve silêncio, ele falou em voz baixa: “Francisca Souza, saia daí.”

“Está tão frio lá fora.” Francisca Souza insistia em ficar sentada, resistindo.

Jaime Loureiro franziu a testa para ela e disse: “Você vai sair por conta própria ou preciso te fazer sair?”

Francisca Souza, que nunca gostava de ficar em desvantagem, prontamente se levantou e seguiu Jaime Loureiro para fora.

Assim que saíram pela porta dos fundos, a expressão de Jaime Loureiro escureceu instantaneamente.

“Francisca Souza, você está louca? Quando foi que eu te bati? Você já está com vinte e seis anos, não dá para amadurecer um pouco?”

“Desculpa, acabei de fazer vinte e quatro anos. Não deveria tocar em assuntos sensíveis como idade com uma mulher.” Francisca Souza respondeu sem meias palavras.

Ela fez uma pausa, ergueu uma sobrancelha para ele e contra-atacou com uma pergunta: “Então, você realmente gosta daquela moça de antes?”

Jaime Loureiro a encarou com um olhar sério e permaneceu em silêncio.

Francisca Souza, sorrindo, continuou: “Se você gosta dela, gosta. Se não tem coragem de admitir, ainda é gostar. Se você quer minha ajuda, da próxima vez, evite aparecer na minha casa à toa, para não dar à moça ideias erradas.”

Finalmente, Jaime Loureiro tinha algo contra ela, o que não era fácil.

Naquele momento, Flávia Souza ligou por vídeo, e Francisca Souza tirou o celular do bolso, atendeu e balançou a tela para mostrar a ela, capturando alguns segundos do rosto de Jaime Loureiro e disse: “Viu, está mais tranquila agora?”

...

Assim que Francisca Souza saiu, o namorado daquela moça se aproximou.

Marina Oliveira observou os movimentos um tanto íntimos deles e não pôde evitar levantar ligeiramente as sobrancelhas. Jaime Loureiro estava interessado na namorada de um amigo? Não é à toa que ele estava solteiro.

Geraldo Rocha, que estava jogando cartas por perto, viu Marina Oliveira sozinha e a chamou: “Ei, Marina, vem aqui.”

“Não precisa, depois do jantar, eu e a Francisca provavelmente vamos embora.” Marina Oliveira respondeu calmamente.

Geraldo Rocha de fato tinha uma pergunta para Marina Oliveira, enquanto as cartas nas mãos dos outros três ainda não tinham terminado de ser jogadas, Geraldo Rocha se inclinou levemente em direção a ela e perguntou baixinho: "Francisca é irmã de sangue do Jaime Loureiro, certo?"

Marina Oliveira olhou nos olhos dele, sorriu e disse: "Claro que não."

Geraldo Rocha não conseguiu evitar franzir a testa.

Marina Oliveira continuou, de forma indiferente: "Mas é quase como se fosse. No entanto, mesmo assim, irmão, você não tem chance."

Geraldo Rocha lançou outro olhar para Marina Oliveira, mas permaneceu em silêncio.

Justo naquele momento, a jovem senhora e seu namorado se aproximaram, e Geraldo Rocha, não querendo mais jogar, disse para ambos: "Quem de vocês vai continuar? Eu vou parar."

Francisca Souza e Jaime Loureiro também se aproximaram, e o homem jogando contra Geraldo Rocha disse: "Jaime Loureiro, vem jogar no meu lugar, vou dar uma saída para fumar."