Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 69

"Se você gosta tanto de flertar com homens, não me importo em te dar uma pequena lição." Seu olhar estava um tanto sombrio, ele abriu os lábios finos e sussurrou para Marina Oliveira.

Marina Oliveira franziu a testa, "Somos apenas colegas de trabalho, atores do mesmo elenco conversando entre si."

"É mesmo?" Diego Scholz sorriu, levantando o olhar para ela.

Marina Oliveira podia ver o desprezo e a frieza no fundo de seus olhos; claramente, ele não acreditava na explicação dela.

Ela ficou em silêncio por alguns segundos, apertando o pote de iogurte, contendo sua irritação enquanto falava com ele em tom grave: "Diego Scholz, ele não fez nada de errado, você não tem o direito de punir ele."

"Não preciso que ninguém me diga o que fazer." Ele observava ela fixamente enquanto respondia suavemente.

Marina Oliveira sabia que ele estava falando sério, aquele ator estava acabado.

Quanto mais ela defendia os outros, mais irritado ele ficava.

Ela apertou os lábios e ficou em silêncio, sentindo-se ansiosa e irritada, mas sem saber o que fazer.

Depois de um tempo, de repente, ela virou e caminhou em direção ao lixo, jogando o iogurte com força.

Se ele não queria que ela bebesse, então ela não beberia.

Se isso podia fazer ele poupar aquele ator inocente, ela estava disposta a ceder, Diego Scholz poderia atormentar ela o quanto quisesse, e ela suportaria sozinha, mas não queria que pessoas inocentes sofressem por causa dela.

Ela jogou fora o iogurte fora, virou e caminhou de volta em direção dele, mordendo os lábios e falando baixinho: "Eu encontrei ele por acaso, não é o que você está pensando."

Assim que ela terminou de falar, ele se levantou, inclinando-se levemente em sua direção.

Sua alta estatura cobria completamente sua figura esguia na sombra: "Marina Oliveira, seria bom se você aprendesse a ser um pouco mais obediente."

Ele baixou a cabeça e deu um leve beijo em seus lábios machucados.

"Sempre se lembre de sua posição atual."

"Eu sei qual minha posição." Marina Oliveira respondeu em voz baixa.

Ela tinha assinado um contrato de um ano com Diego Scholz, e estava claro no contrato que ela deveria obedecer ele.

Ele conhecia o temperamento dela, sabia que ela não gostava de dever favores a ninguém e tinha controle sobre todas as suas fraquezas. Ela também estava bem ciente do poder que ele tinha na Cidade Rio, então, abertamente, ela só podia escolher não provocar ele, apenas baixar cabeça.

Ele percebeu sua resistência, estendeu a mão e puxou ela para perto, sussurrando em seu ouvido: "Como você sabe que ele não colocou algo na sua bebida?"

Marina Oliveira fechou os olhos e respondeu com determinação: "Hmm, eu não vou beber na próxima vez."

"Além disso, eu também não pretendia beber, não gosto dessa marca de iogurte."

Ele queria que ela fosse obediente, então ela agiria de forma obediente na frente dele, era apenas atuação, já que essa era sua profissão.

Diego Scholz observava a multidão à distância, uma jovem estrela ainda tentava negociar pacificamente com os paparazzi, que se recusavam a entregar sua câmera, e parecia que eles iriam brigar a qualquer momento.

Duas figuras altas se espremeram na multidão, agarrando a câmera do paparazzo e jogando elano rio ao lado.

"Vocês..."

"Antes de fazer bem o seu trabalho, aprenda a ser alguém." Bruno estendeu a mão e agarrou levemente a gola do paparazzo, jogando um maço de dinheiro para dentro dela.

Diego Scholz desviou o olhar, apertando o ombro de Marina Oliveira com mais força e disse em tom grave: "Espero que esta seja a última vez."

Marina Oliveira nunca soube que o desejo de controle de Diego Scholz poderia ser tão forte; ela ajustou sua respiração e garantiu a ele: "Não haverá uma próxima vez."

Ela tomaria a iniciativa de manter distância dos atores masculinos do elenco para evitar prejudicar os inocentes.

"Diego?" De longe, veio uma voz familiar de uma mulher.

Marina Oliveira empurrou Diego Scholz, virando-se em direção à onde vinha o som.

Era Aline Barbosa.