Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 855

No exato momento em que isso acontecia, o celular de Arthur acendeu-se repentinamente.

Os dois olharam quase simultaneamente para a tela do telefone, e Arthur rapidamente conectou o bluetooth e atendeu.

— Conseguiu pegar a Santa Muerte?

Arthur respondeu com respeito:

— Sim, já a peguei, estamos a caminho.

— Deixe-a falar no telefone.

A ordem direta do outro lado fez Arthur hesitar por um momento, antes de se virar e acenar levemente para Marina Oliveira.

Marina Oliveira, sem alterar sua expressão, pegou o telefone e o colocou no ouvido:

— Chefe, pode falar.

— Mantenha o celular ligado o tempo todo e siga as instruções do contratante. Entregue o que ele quer no local que ele indicar — instruiu o superior de Marina Oliveira em tom baixo.

Marina Oliveira não pôde evitar franzir a testa:

— Mas ele não disse que íamos pegar a mercadoria no Mercenário Imperador?

— Me diga a quinta regra do Mercenário Imperador — assim que ela terminou de falar, seu superior respondeu friamente.

Após alguns segundos de silêncio, Marina respondeu suavemente:

— Antes de a missão ser concluída, todas as ações devem seguir a vontade do contratante.

— Nós não estamos no topo, então você não tem o direito de perguntar o porquê — continuou o superior após Marina recitar a quinta regra.

— Entendido — Marina respondeu baixinho, após uma pausa.

Assim que ela terminou de falar, o superior desligou o telefone.

Arthur, que estava dirigindo, parecia um tanto preocupado.

A mudança súbita do local de entrega era, sem dúvida, um risco para Marina Oliveira, pois havia algo estranho sobre esta missão desde o início.

Como parceiro de Marina Oliveira, Arthur não podia deixar de se preocupar com o que poderia acontecer a seguir.

Eles trocaram olhares.

Quando Arthur pegou o telefone, sussurrou para Marina Oliveira:

— Não se preocupe, eu vou protegê-la.

— Certo — Marina Oliveira acenou com a cabeça.

Marina Oliveira olhou para o teatro à frente, cheio de gente, e sussurrou para Arthur:

— Vamos para o teatro.

— O que ele está tentando fazer? — Arthur não pôde deixar de franzir a testa.

Parece que havia uma estreia de um musical hoje no grande teatro, e estava excepcionalmente lotado.

— Vamos fazer como ele diz — Marina Oliveira respondeu baixinho.

Enquanto isso, ela passou o revólver para Arthur.

Arthur pegou a arma, franzindo a testa sem dizer nada, mas sua expressão se tornou ainda mais séria.

Marina Oliveira abriu a caixa de mensagens, pensou por um momento, e enviou uma mensagem em resposta ao contratante:

— Estamos quase chegando ao teatro, e agora?

Ela tentou rastrear a localização do contratante com base nas mensagens que ele enviava.

No entanto, um segundo depois, veio a notificação de falha no envio da mensagem.

A mensagem que ela enviou com um código de vírus oculto foi recusada pelo contratante.