Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 863

Se a avó de Marina Oliveira não tivesse partido tão cedo, talvez ela e Marcelo Ribeiro já estivessem juntos agora.

O compromisso de infância entre ele e Marina Oliveira foi uma ideia da velha senhora, que foi a única a levar essa brincadeira a sério.

Mas o mundo não é feito de suposições.

Se ficar com Diego Scholz a faz feliz, ele não insistiria, escolheria protegê-la em silêncio, de longe.

Até que ela se machucasse, se arrependesse e voltasse para ele, ele não teria queixas.

Ele esperaria por Marina Oliveira. Ele tinha certeza de que, um dia, ela olharia para trás.

Ele silenciou por alguns segundos, baixou levemente a cabeça e continuou a dizer a Marina Oliveira em voz baixa: “Além do mais, meu gosto por você não se mede por ser merecido ou não, se eu acho que vale a pena, então vale.”

Marina Oliveira ouvia Marcelo Ribeiro em silêncio, sentindo o cheiro cada vez mais forte de sangue vindo dele, seus dedos, apertando na palma da mão.

Marcelo Ribeiro cuspiu sangue, um fio de sangue escorrendo do canto da boca.

Ele tentou engolir, mas mais sangue escorria do canto da boca.

"Eu estou bem..." ele baixou o olhar para Marina Oliveira, ainda sorrindo gentilmente para ela.

Marina Oliveira apertou os lábios, os olhos ficaram vermelhos, estendeu a mão para limpar o sangue do canto da boca de Marcelo Ribeiro.

No entanto, o sangue fluía mais intensamente, impossível de limpar.

Marina Oliveira parou o que estava fazendo.

Depois de um momento, ela levantou a cabeça, olhando por cima do ombro de Marcelo Ribeiro, para o carrasco, o Imperador Mercenário, que executava a punição.

O chicote agitado diante dela, a ponta do chicote levantando os cabelos soltos em sua testa, varrendo cruelmente pelo canto do seu olho, deixando uma marca de sangue.

Marina Oliveira pegou o chicote, ajustou sua postura, encarou o adversário com frieza, e, de repente, com um movimento rápido.

O chicote cortou o ar, emitindo um som agudo, e firmemente envolveu o pescoço do adversário.

"Você..." Antes que ele pudesse falar, Marina Oliveira franzindo ligeiramente a testa, o arrastou violentamente para o lado.

Um som "bang" ressoou quando a cabeça do adversário bateu contra uma coluna de pedra, e no segundo seguinte, seus olhos reviraram, e ele caiu no chão.

Marina Oliveira não esperou que os demais reagissem, lançando mais um golpe feroz com seu chicote contra dois executores do sistema de punição do Imperador Mercenário.

Em segundos, mais dois estavam no chão.

A luz fraca do ambiente dificultava a visão de todos. Marina Oliveira avançou diretamente em direção aos outros que tentavam sacar suas armas para mirá-la. Com movimentos rápidos e furtivos, ela os derrubou antes mesmo que conseguissem apontar em sua direção.

Hoje, por Marcelo Ribeiro e Arthur, ela estava determinada a causar uma verdadeira carnificina!