Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 869

"Ah?" Dona Maria olhou para Diego Scholz com surpresa: "Senhor, isso..."

Diego Scholz não conseguia entender o que se passava na cabeça daquela menina. Ela claramente queria ir andar a cavalo.

Ele olhou para Marina Oliveira, que estava de cabeça baixa, colando folhas, ficou em silêncio por alguns segundos e, sem conseguir se segurar, franziu ligeiramente a testa, dizendo: "Se quer ir, vá. Melhor do que meu pai voltar e dizer que estou te maltratando."

Marina Oliveira parou o que estava fazendo por um momento e olhou para Diego Scholz.

Ela nunca havia reclamado de Diego para Ricardo Scholz.

Houve apenas uma vez, quando Diego Scholz, irritado com ela, tentou empurrá-la e ela acabou caindo. Ricardo Scholz viu a cena ao voltar para casa e, pensando que Diego Scholz havia a empurrado de propósito, o repreendeu severamente.

Isso aconteceu apenas uma vez. Marina Oliveira nunca foi até Ricardo Scholz para dizer que seu irmão não gostava dela ou estava irritado com ela.

Como ele poderia acusá-la de falar por trás?

Diego Scholz viu os olhos dela se encherem de uma leve tonalidade rosada e se sentiu ainda mais irritado.

Ele havia pegado o caderno para dar a Fábio Martins, e isso resultou em algumas páginas rasgadas. Ela não estaria chateada apenas por isso, estaria?

Ele não disse mais nada, desviou o olhar, pegou as chaves do carro ao lado e saiu rapidamente.

Dona Maria havia visto Marina Oliveira animada para tomar banho e ir com Diego Scholz ao haras andar a cavalo, mas de repente ela mudou de ideia.

Ela olhou para Diego Scholz que se afastava e depois para Marina Oliveira, confusa.

A atitude de Diego Scholz também estava estranha.

Vendo Marina Oliveira com um ar de tristeza, Dona Maria gentilmente a consolou: "O senhorzinho é assim mesmo, diz uma coisa e sente outra. Se ele não quisesse que você fosse, não teria concordado desde o início."

"Sim." Marina Oliveira respondeu de maneira abafada.

Dona Maria não pôde deixar de suspirar novamente, sem saber exatamente o que mais poderia dizer.

Se Marina Oliveira fosse uma criança manipuladora, talvez Dona Maria não se sentisse tão mal, mas ela era inocente como uma folha em branco, como uma criança pequena.

Diego Scholz, ao longo dos anos, sempre acabava descontando sua raiva nela, direcionando as desavenças passadas para Marina Oliveira. E Marina, ingênua, seguia-o sem queixas, sem nunca derramar uma lágrima, mesmo quando acabava sendo afetada.

"Vá," disse Dona Maria, acariciando carinhosamente sua cabeça. "O senhorzinho só fica irritado por três minutos. Ele sabe que falou demais e com certeza voltará para te consolar."

Marina Oliveira não sabia bem se isso que Diego Scholz fazia era realmente consolá-la. Se tomar a iniciativa de falar com ela contasse como um gesto de carinho.

De qualquer forma, era assim que ele sempre se comportava com ela.