Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 918

Aline Barbosa preferiria que, naquele momento, Diego Scholz a repreendesse com algumas palavras, em vez de falar com ela dessa maneira.

Ela não conseguia ver nem um traço de emoção nos olhos dele, nem mesmo o carinho destinado a um amigo comum.

Ela começou a sentir medo.

Era um medo genuíno, que a fez recuar inconscientemente um pequeno passo.

Ela conhecia muito bem esse lado de Diego Scholz, mas sempre que o via assim, era quando ele estava protegendo-a e cuidando dela, enfrentando aqueles que a maltratavam.

Agora, encarando a atitude e o olhar de Diego Scholz voltados para si mesma, como ela poderia não estar assustada?

Ela ficou um pouco desesperada e virou-se para Marina Oliveira, que estava ao lado de Diego: "Quando foi que eu disse algo assim? Quando eu fui lá, só disse que estava devolvendo uma roupa, nunca disse que era de Diego! Você está me acusando injustamente!"

"Deve ter sido um mal-entendido da minha parte, então." Marina Oliveira respondeu suavemente, franzindo levemente a testa.

"Mas, Srta. Barbosa, você entregou uma peça de roupa masculina na Mansão Suprema sem especificar de quem era. Naturalmente, eu presumi que era de Diego. Além do mais, a roupa tinha o cheiro dele."

Era claro que Marina Oliveira estava fazendo isso de propósito.

Se Aline Barbosa estava tentando enganá-la, ela simplesmente usaria a mesma tática contra ela, o que não poderia ser considerado excessivo.

"Eu..." Antes que Aline pudesse terminar, Bruno, que estava a alguns passos de distância, avançou e lhe deu um forte tapa no rosto!

Diante da disparidade de força, Aline Barbosa, como se fosse feita de papel, foi lançada ao chão, incapaz de se controlar.

Aline ficou atordoada por um momento, levando algum tempo para que o zumbido em sua cabeça parasse.

"Você ousa me bater..." Ela limpou o sangue do canto da boca, tremendo enquanto olhava para Bruno, imponente como uma torre diante dela.

"Para não sujar as mãos do Sr. Diego e da jovem senhora, a Srta. Barbosa não disse que somos cães? Então, como um cão, só me restava fazer o trabalho sujo." Bruno respondeu sem expressão.

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