Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 928

"Como assim?" Eduardo Bragança mal tinha terminado de falar, quando, de repente, atrás deles, uma voz firme ressoou.

Marina Oliveira olhou para trás e viu que era Diego Scholz chegando.

Ela imediatamente parou, esperando Diego Scholz se aproximar.

Sem sequer lançar um olhar para Eduardo Bragança, Diego Scholz caminhou até Marina Oliveira, envolveu-a em seus braços e perguntou baixinho: "Está com fome?"

Ao lado, Eduardo Bragança observava os dois, sentindo um certo desconforto. Pensou que, se não fosse por Diego Scholz, talvez essa mulher pudesse ser dele, o que só intensificava seu desgosto.

Seus olhos carregavam tanta inveja que pareciam capazes de perfurar buracos em Diego Scholz.

O cigarro em sua mão já não tinha mais o mesmo sabor.

Diego Scholz havia os convidado para se reunirem hoje, mas não mencionou que Marina Oliveira viria.

"Por que você me ignorou depois?" Com um toque de reprovação, Marina Oliveira perguntou a Diego Scholz.

Se Marina Oliveira soubesse que o jantar de hoje seria com Eduardo Bragança, teria poupado o esforço de comprar novas roupas, além de economizar alguns milhares de reais. A roupa de ontem já estava lavada e seca.

"Tive que lidar com uma emergência", explicou Diego Scholz, como se só agora tivesse notado Eduardo Bragança ao lado, lançando-lhe um olhar rápido.

Eduardo Bragança parecia cada vez mais melancólico.

"Explique para Marina", Diego Scholz sugeriu, levantando levemente as sobrancelhas na direção dele.

"Explicar o quê?" Marina Oliveira estava confusa.

Eduardo Bragança, no entanto, entendeu o que Diego Scholz queria dizer e suspirou profundamente: "Tudo bem, a culpa foi minha por ser intrometido."

"Aquele casaco que cobri Aline Barbosa com, na entrada aqui, era meu, não do Diego. Foi aquele que ela devolveu à Mansão Suprema. Foi um mal-entendido da minha parte, e eu assumo o erro. Hoje à noite, o jantar é por minha conta."

Agora, Marina Oliveira entendeu porque Diego Scholz queria que ela viesse ao jantar, era para Eduardo Bragança se desculpar pessoalmente.

A iluminação do corredor era fraca, e Marina Oliveira não conseguiu ver claramente o rosto da pessoa.

No entanto, apenas observando a silhueta de costas, aquela sensação familiar quase palpável fez seu coração acelerar inexplicavelmente.

Ela permaneceu imóvel por um momento, observando a figura desaparecer em outra esquina.

Como se guiada por uma força invisível, ela imediatamente o seguiu.

No entanto, quando chegou lá, o longo corredor estava completamente vazio.

"O que houve?" Atrás dela, Diego Scholz e Eduardo Bragança, após trocarem algumas palavras, perceberam a inquietação de Marina Oliveira e se aproximaram, perguntando em voz baixa.

"Não é nada, pensei ter visto um conhecido." Marina Oliveira ficou em silêncio por um momento antes de responder.

Talvez fosse apenas uma ilusão, como poderia ser aquela pessoa...