Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 994

"É mesmo?" Bruno parou por alguns segundos e então virou a cabeça para perguntar a Tatá.

Tatá, cobrindo o pulso que havia machucado, apressadamente acenou com a cabeça em resposta: "Realmente, não muito."

Tatá agora sabia quem era a pessoa à sua frente.

Ela já tinha visto uma foto de Bruno antes, tirada secretamente por Clara Rocha. Apesar de não estar muito clara, era óbvio, pela postura, pelo corte de cabelo, pela altura e pela cicatriz no canto do olho, que era Bruno, sem dúvida.

Ela olhou novamente para as mãos de Clara Rocha agarradas a Bruno, quase como se quisessem se fundir a ele. Clara Rocha nunca havia sido de fazer gestos excessivamente íntimos com homens, prova irrefutável.

Bruno suspirou, olhando desinteressadamente para Clara Rocha: "Eu não havia te dito que meninas não deveriam ficar fora de casa no meio da noite? É muito perigoso."

"Falou sim." Clara Rocha imediatamente fez uma cara de desapontamento e murmurou: "Eu sei que errei."

Se hoje ela não tivesse sido vista por Bruno, quem sabe quão grande teria sido o escândalo.

Claro, o motorista da família estava logo ali na esquina, pedir ajuda seria fácil, bastava gritar um pouco.

A pessoa que estava prestes a levar Clara Rocha embora viu os três conversando entre si, ignorando-o completamente, e se sentiu ainda mais humilhado. Apontando para Bruno, ele gritou: "Quem é você para aparecer e mandar em mim? Não está vendo que está atrapalhando?"

"É mesmo?" Bruno olhou de soslaio para o homem e perguntou em voz baixa.

Bruno já tinha esclarecido a situação. Já que o homem não era amigo de Clara Rocha, então ele não precisava mais se segurar.

A intenção de matar que surgiu brevemente nos olhos de Bruno fez o outro perder a voz instantaneamente, sentindo um arrepio subir pela espinha.

Esse olhar…

"Como quer lidar com eles?" Bruno estendeu a mão lentamente, removendo as mãos de Clara Rocha que estavam enroladas nele, e perguntou em voz baixa.

As pessoas dizem que "de mulher para homem é só um passo", mas para ela, isso era uma mentira.

Ela já estava tão descaradamente grudada em Bruno, e ele simplesmente não se movia, até parecendo zombar um pouco de sua imaturidade.

"Então, como quer lidar com eles?" Bruno esperou alguns segundos e perguntou novamente em voz baixa.

Clara Rocha franziu a testa e olhou para as pessoas, depois de um momento, disse: "Eu não quero mais vê-los."

Essas pessoas não só tinham intenções ruins com ela, como também riram dela. Ela, a nobre senhorita da família Rocha, estava sendo rejeitada mesmo se oferecendo, o que era uma grande humilhação.

Ser humilhada em privado, apenas ela e Bruno sabendo, tudo bem, afinal, ela já estava sem vergonha na frente de Bruno, mas ser vista por outros era inaceitável.

"Devo arrancar os olhos deles?" Bruno perguntou novamente, indiferente.