Retornou A Médica Divina romance Capítulo 111

Um gemido confortável e baixo emanou da garganta do homem.

Daiana, com a cabeça erguida, não conseguia parar de tremer.

Talvez por causa da droga, ou talvez pela posição sobre a mesa, Jacinto parecia sentir de forma intensa.

Com um movimento brusco, os objetos sobre a mesa foram todos derrubados ao chão pelo homem, liberando mais espaço para sua conquista desinibida.

Daiana sentia dor nas costas pelo desconforto, segurando firmemente a barra do seu vestido enquanto as lágrimas escorriam pelos seus olhos.

Que homem cruel, que acabara de dizer à sua amada que nunca poderia amá-la e logo em seguida a arrastava para esse ato.

Para ele, ela não passava de um divertimento, uma ferramenta; ela nem sequer merecia o mínimo de respeito.

Daiana suportava dolorosamente a posse agressiva dele, apenas rezando para que o efeito da droga passasse logo e tudo terminasse.

Jacinto notou que ela estava chorando e rapidamente a levantou nos braços: "O que foi? Eu te machuquei?"

As lágrimas de Daiana corriam ainda mais ferozmente.

Jacinto imaginou que ela realmente não estava confortável sobre a mesa.

Mas ele não podia, nem queria parar.

Jacinto olhou ao redor do escritório e seus olhos pousaram em um sofá de couro não muito distante.

Ele carregou Daiana em direção ao sofá, com movimentos muito mais gentis.

Somente quando sentiu o corpo dela responder involuntariamente que ele a puxou para se perderem juntos nessa situação inesperada.

Do lado de fora, a última luz do pôr do sol desapareceu completamente, e a noite cobriu a terra.

No escritório, sem luzes acesas, apenas a luz vinda de fora permitia ver as silhuetas em movimento no sofá.

Na porta, Talita estava prestes a bater quando ouviu sons vindos de dentro.

Ela colou o ouvido na porta, captando rapidamente os sons de respiração pesada do homem e os gemidos da mulher.

Talita arregalou os olhos.

Jacinto a tinha expulsado, mas estava com outra mulher?

Não poderia ser Daiana!

Com raiva contida, Talita continuou escutando, mas não conseguiu identificar se era Daiana.

Seria melhor se Daiana visse com seus próprios olhos; isso sim seria estimulante.

Com um brilho malicioso nos olhos, Talita já tinha um plano.

Ela pegou o celular e ligou para Deolinda: "Tia, me faça um favor"

Lá embaixo, várias convidadas começaram a cochichar entre si, gerando burburinho.

"O que aconteceu?" - Isaura perguntou.

"A senhora, vou verificar."

Nilda estava prestes a sair quando viu Nevio se aproximando furioso: "Vovó, ouvi dizer que alguém sem vergonha se escondeu num lugar da nossa casa para fazer aquilo."

"Aquilo o quê?"

"Aquela coisa entre um homem e uma mulher!"

Isaura franziu a testa: "Impossível. Todos os convidados de hoje são respeitáveis. Quem se atreveria a fazer tal coisa na casa alheia?"

"Vovó, você está por fora" - Nevio disse com um canto da boca torcido: "Se for por isso, sua querida Daiana é especialista. Dizem que na última festa da família Tavares, ela mal podia se conter para seduzir meu irmão lá mesmo."