Retornou A Médica Divina romance Capítulo 114

Talita estremeceu de medo: "En, entendi."

Daiana socializou até as dez da noite, quando finalmente despediu-se dos convidados.

Dr. Mauro ficou muito feliz, bebeu bastante vinho e acabou se embriagando.

Daiana organizou para que ele fosse levado ao quarto de hóspedes para descansar, e também acompanhou Isaura de volta ao seu quarto: "Vovó, descanse logo."

"Você também, vá dormir logo."

"Está bem."

Daiana chegou ao seu quarto no terceiro andar, tirou os sapatos de salto alto e removeu a maquiagem antes de entrar na banheira para um banho relaxante.

Depois de ter sido exaustivamente atormentada por Jacinto, e de passar a noite toda de salto alto cumprimentando os convidados, ela já estava cansada ao ponto de mal conseguir manter os olhos abertos.

Agora, mergulhada na banheira, o sono a atingiu instantaneamente, e ela nem percebeu o momento em que adormeceu.

Jacinto entrou no quarto e, não vendo Daiana, dirigiu-se ao banheiro, onde encontrou a moça adormecida.

O canto dos lábios do homem se ergueu involuntariamente, e ele a retirou cuidadosamente da banheira.

Daiana estava profundamente adormecida e não acordou.

Jacinto a envolveu em uma toalha e a colocou de volta na cama.

Daiana virou-se e abraçou o travesseiro, mergulhando ainda mais no sono.

Jacinto olhou para ela com um olhar cada vez mais profundo antes de se dirigir ao banheiro.

Na manhã seguinte.

Daiana abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi um rosto lindamente adormecido.

Demorou um momento para ela se lembrar que tinha adormecido enquanto tomava banho.

Foi Jacinto que a levou de volta para a cama.

Daiana sentou-se, pronta para sair da cama, mas foi puxada de volta com força.

Jacinto a abraçou: "Ainda é cedo, durma mais um pouco."

"Já está tarde, eu preciso levantar."

"Você ainda está brava com aquilo?" - Jacinto a olhou confuso: "Eu já resolvi aquela questão, o que mais você quer? Talita deveria morrer?"

Daiana respondeu friamente: "Eu não quero discutir sobre o passado com você, não faz sentido e não muda nada."

"Então sobre o que você quer falar?" - Jacinto segurou seus ombros: "Eu não voltei esses dias porque sabia que você estava brava, eu queria esperar até você se acalmar. Mas eu subestimei o quanto você pode guardar rancor, você planeja manter isso pelo resto da nossa vida?"

Daiana respondeu com uma calma fria: "Você está enganado, eu não planejo desperdiçar minha vida com você, entre nós, não há 'resto da vida'."

"Desperdiçar" - a expressão nos olhos de Jacinto se tornou repentinamente fria: "você se arrepende de ter se casado comigo, então acha que cada dia ao meu lado é um desperdício, certo?"

Daiana respondeu com convicção: "Exatamente."

Nos olhos profundos e escuros do homem, uma fúria imensurável se formava, uma visão aterradora.

Ele falou pausadamente, com cada palavra ressoando firmemente: "Então, já que você deseja tanto fugir, deixe-me esclarecer algo: eu jamais te libertarei. Até a sua morte, você será a Sra. Rodrigues!"

"Sra. Rodrigues, o efeito do remédio de ontem ainda não passou completamente, então, naturalmente, eu não desperdiçarei este antídoto que você representa."

Antes que Daiana pudesse reagir, foi silenciada por um beijo de Jacinto.