Retornou A Médica Divina romance Capítulo 116

"Bem, então eu vou lhe perguntar com calma." - Daiana virou-se para olhá-lo: "Sobre o incidente de ontem à noite, como você pretende lidar com a responsável, Talita?"

Jacinto não respondeu.

"Vai deixar por isso mesmo, né?" - Daiana disse com um sorriso frio: "Talita te drogou, mas quem sofreu as consequências fui eu, então isso vai ficar por isso mesmo, porque meus sentimentos não importam nem um pouco."

"Seus sentimentos são muito importantes." - Jacinto beijou sua orelha, sussurrando baixinho: "Ontem no sofá, você também estava confortável,não é?"

Especialmente quando Nevio entrou pela porta, ela ficou tão tensa que quase foi o fim para ele.

O rosto de Daiana corou involuntariamente, entre a vergonha e a irritação, disse: "Estou falando sério com você!"

"Eu também estou falando sério." - Jacinto disse com uma expressão inocente.

"Como você pode ser tão descarado!" - Daiana estava quase explodindo de raiva.

"Embora eu tenha sido drogado ontem, não cometi nenhum grande erro."

Daiana franzia a testa: "O que conta como um grande erro?"

Jacinto brincava com o lóbulo de sua orelha: "Fazer com outra mulher seria um grande erro, não seria? Mas, Sra. Rodrigues, eu esperei até você chegar."

Os cantos dos lábios de Daiana se contraíram levemente: "Na próxima vez, não precisa se dar ao trabalho, Talita está esperando para se tornar a legítima Sra. Rodrigues. Você poderia simplesmente facilitar isso para ela, e eu facilitaria para vocês dois. Não seria um ganho duplo?"

"Pequena ingrata, é assim que você espera ser traída?"

Daiana sorriu com autoironia: "Com a situação em que estou agora, tem alguma diferença de ser traída?"

Ser traída seria mais claro e direto do que estar presa por um homem que nunca poderia amá-la.

A Clínica Médica do Dr. Mauro ficava no centro da cidade, a meia hora de carro da família Rodrigues.

O Rolls-Royce parou em frente à Clínica Médica do Dr. Mauro, Daiana abriu a porta para sair, mas seu pulso foi agarrado.

Jacinto tirou uma caixa de veludo do lado e entregou a ela: "Abra e veja."

Daiana abriu, dentro havia um colar de diamantes deslumbrante.

Dr. Mauro já estava lá, levou Daiana para conhecer o lugar, apresentou-a a todos e a levou para o seu escritório.

"Nana, posso te chamar assim?"

"Claro, professor Mauro."

"Bom, primeiro vou fazer uma avaliação inicial, depois ensinar de acordo com suas capacidades."

"Obrigada, professor Mauro."

"Não agradeça ainda." - Dr. Mauro disse sorrindo: "Na verdade, eu estava relutante em te aceitar como aprendiz no início, considerando o caso em que você tratou o Fernando, talvez eu não consiga te ensinar nada."

"Professor Mauro, naquela vez foi mais por acidente, a sorte teve um grande papel."

"Ficou claro para mim que não se tratava de sorte. Naquele momento, o Sr. Rodrigues desejava protegê-la e atribuiu o mérito a mim. Eu, seguindo sua intenção, não fiz questão de esclarecer a situação imediatamente. De certo modo, acabei recebendo crédito pelo seu feito."

Daiana franziu a testa: "Jacinto me protegendo?"