Retornou A Médica Divina romance Capítulo 125

Daiana sentiu um pouco de compaixão.

Ela não respondeu, apenas levantou a cabeça e o beijou.

Ele agiu com delicadeza, como se tivesse medo de machucá-la, mas Daiana ainda sentia o impacto de suas ações.

Jacinto não usou proteção, porque simplesmente não havia nenhuma em casa.

Na manhã seguinte, depois de se arrumar e sair do banheiro, ele viu Daiana tomando uma pílula anticoncepcional.

Jacinto franziu um pouco a testa, mas não disse nada.

Nos dias que se seguiram, eles viveram juntos de forma harmoniosa. Embora a intimidade física tivesse diminuído, Daiana não estava mais tão distante como antes, e isso já era um grande avanço.

Jacinto achava que não demoraria muito para ela querer ter filhos.

Talvez, com uma criança, ela mudasse de ideia e voltasse a amá-lo como antes.

Ele não gostava muito de crianças, mas se isso significasse voltar a ser como era antes, não se importaria de ter um filho com Daiana.

No dia seguinte.

A caminho do trabalho, Daiana lembrou-se das palavras de seu tio.

"Por que você deu mais um estabelecimento para o tio? Ele não precisa de tanto."

Jacinto, que estava verificando seus e-mails, respondeu casualmente: "Isso é o que ele merece, como uma compensação para a avó."

Embora Daiana preferisse recusar, ela acabou não dizendo nada: "Por enquanto, ele vai ficar com o estabelecimento, mas ele recusou a ideia de transformar a churrascaria em uma franquia. Disse que não é para ele."

"Cada um tem seu próprio caminho, não vou forçá-lo. Diga a ele que, se precisar de algo, é só falar comigo."

"Entendido."

Jacinto olhou para ela e perguntou: "Seu tio não disse mais nada?"

"Não."

Daiana sentiu-se nervosa.

Claro, ela não iria revelar a Jacinto as palavras de conciliação ditas pelo tio.

Na verdade, apesar da aparência calma nos últimos dias, seu coração estava em tumulto.

Ela admitia que seu coração, outrora fechado, começava a se abalar.

Nos últimos dias, Jacinto começou a entender um pouco sobre ela.

Ela era uma pessoa de princípios, com linhas que não podiam ser ultrapassadas.

Cuidar de Fernando era um desses limites para ela.

Uma vez por semana era o combinado e, com ele por perto, nem mesmo Hugo conseguiria manter Daiana afastada.

Jacinto cedeu: "Tudo bem, eu te pego depois do trabalho e vamos juntos".

"Não é necessário."

"Eu disse que vou com você."

O tom do homem não admitia discussão.

À tarde.

O Rolls-Royce entrou em um luxuoso condomínio de vilas, parando em frente a uma delas.

Assim que Daiana saiu do carro, Fernando correu até ela com entusiasmo: "Irmã Daiana, eu senti tanto a sua falta!"