Retornou A Médica Divina romance Capítulo 141

Hugo carregava dois grandes sacos em suas mãos enquanto batia na porta da Clínica Médica de Mauro.

Não demorou muito para Daiana abrir a porta e recebê-lo.

Os olhos de Jacinto congelaram repentinamente e ele instintivamente abriu a porta do carro para correr em direção à clínica. No entanto, ao tocar o chão com os pés, ele parou abruptamente.

Se ele entrasse agora, isso só faria com que Daiana o odiasse ainda mais, não é mesmo?

Apesar de ter decidido deixá-la ir, ele estava inquieto nos últimos dias e não conseguia dormir.

Ver ela e Hugo sozinhos estavam atiçando ainda mais as chamas de uma raiva sem nome dentro dele.

Entrar para interrompê-los poderia deixá-la com raiva.

Ele não conseguia entender como ele havia se tornado assim.

Parecia que ele perdia o controle involuntariamente na frente de Daiana.

Jacinto voltou para o carro, com o olhar fixo na porta fechada da Clínica Médica de Mauro.

Não sabia quanto tempo havia passado até que a porta finalmente se abriu e Daiana acompanhou Hugo para fora.

Jacinto olhou para o relógio.

Uma hora e quarenta minutos.

O tempo que passaram a sós.

A raiva reprimida de Jacinto ardeu ainda mais e, com dificuldade, ele evitou a vontade de sair do carro e acabar com Hugo.

Os dois se despediram na porta, e só então Hugo saiu.

Daiana fechou a porta novamente e, pela janela, era possível ver as luzes da Clínica Médica do Mauro se apagando.

Jacinto recostou-se no assento de couro, fechando os olhos de cansaço.

Na manhã seguinte.

Assim que Daiana entrou na sala de consulta, foi chamada pelo Dr. Mauro.

"Nana."

"Professor Mauro, bom dia."

"Bom dia." - Dr. Mauro a olhou: "Dormiu bem ontem à noite?"

"Muito bem."

"Jacinto veio procurá-la?"

"Eu entendo, professor Mauro. Agora eu sei o que fazer."

O Dr. Mauro foi até a janela, olhou para fora e notou que o Rolls-Royce que estava estacionado do outro lado da rua não estava mais lá.

O pensamento de Daiana não estava errado, ela realmente não devia viver para o homem.

No entanto, era uma pena que, diante da situação de Jacinto, ele talvez não pudesse realizar seus desejos.

À tarde, Daiana visitou a família Tavares.

A Cátia recebeu-a com grande alegria, puxando-a para conversar sobre assuntos familiares.

"Daiana, desde a primeira vez que te vi, gostei muito de você."

Daiana sorriu: "Você não se importa que eu tenha estado na prisão e tenha antecedentes criminais?"

"E daí que você esteve na prisão?" - A Cátia disse indiferente: "Além disso, acredito que, sendo quem você é, não poderia ter feito nada de mal."

Daiana se sentiu inesperadamente comovida: "Obrigada".

"Eu a chamei aqui hoje porque tenho um assunto sério para tratar, gostaria de contratá-la como médica da minha família, tudo bem para você?"

Daiana assentiu: "A senhora Tavares confiar em mim dessa forma é uma honra para mim".