Retornou A Médica Divina romance Capítulo 157

Daiana olhou para ele com incredulidade: "Você quer me colocar em prisão domiciliar?"

"Se você prefere entender dessa maneira, não é impossível" - Jacinto retirou o celular do bolso dela: "Daiana, eu nunca te disse, mas o que eu quero, consigo a qualquer custo."

Daiana não teve chance de reagir e acabou trancada no quarto principal.

A Vila da Harmonia estava cercada por seguranças, tanto do lado de fora das portas quanto no terraço conectado ao quarto principal, impedindo que até mesmo uma mosca se aproximasse de Daiana.

O celular de Daiana foi confiscado, cortando sua comunicação com o mundo exterior.

Lúcia percebeu que algo estava errado e, ao pegar seu celular para fazer uma ligação, ouviu a voz sombria e fria de Jacinto atrás dela: "Para quem você pensa que está ligando, hein?"

Lúcia estremeceu, deixando o celular cair no chão, e virou-se para ver Jacinto descendo as escadas, falando em pânico: "Senhor, eu não estava fazendo nada."

Jacinto não a desmentiu. Sentou-se no sofá e disse calmamente: "Eu sei que você é leal a Daiana, mas não esqueça quem paga seu salário. E não se esqueça do que acontece com quem me irrita. Você tem sua família para pensar antes de fazer qualquer coisa."

Lúcia caiu de joelhos: "Peço muita desculpa, senhor! Eu só não queria ver você e a senhora em tal discórdia, pensei em ligar para a senhora Isaura, eu não quis desobedecê-lo!"

"Eu vou lidar com isso. Se minha avó ligar, diga que a Daiana e eu estamos bem, entendeu?"

"Entendido."

"Vá fazer o que tem que fazer" - Jacinto ordenou: "Prepare algumas refeições de que Daiana goste, para ela se alimentar bem."

"Sim, senhor."

Às sete da noite, Jacinto entrou no quarto.

Daiana, que estava lendo no sofá, virou o rosto imediatamente.

Jacinto se aproximou: "Hora de comer."

"Não estou com fome" - Daiana respondeu friamente.

"Você pode estar zangada, mas não deve negligenciar sua saúde."

Jacinto então a pegou no colo e desceu as escadas.

Parecia que Jacinto havia calculado seu amor por crianças, usando isso como meio de mantê-la ao seu lado.

Uma vez grávida, ela, pensando na criança, daria a ele uma chance, não importa o quê.

Ela conhecia a crueldade de Jacinto nos negócios, mas nunca imaginou que ele chegaria a tal extremo.

"Jacinto, você enlouqueceu."

Jacinto sorriu, abraçando-a e enterrando o rosto em seu peito.

Ele não disse nada, apenas apertou seu abraço cada vez mais.

À noite, assim que Daiana se deitou, foi envolvida nos braços do homem ao seu lado.

Daiana sabia o que ele queria, suas pernas tremiam involuntariamente: "Estou cansada."

Jacinto se inclinou para beijá-la: "Sra. Rodrigues, você não quer sua liberdade mais cedo?"