Retornou A Médica Divina romance Capítulo 209

Jacinto mordeu os lábios de Daiana sem nenhuma delicadeza, até que ela, sem conseguir respirar que começou a socar seus ombros, o que o fez parar finalmente.

Mas, no segundo seguinte, o beijo de Jacinto caíu no pescoço dela.

Ele rasgou a blusa dela, deixando marcas de beijos como se fossem punições em sua pele.

Daiana sentia-se anestesiada e dolorida, tentando empurrar o corpo sobre ela, mas sem conseguir movernem um pouco.

O som da respiração pesada do homem ecoava em seus ouvidos, ampliado pelo silêncio do quarto, tirando-lhe a alma.

"Toc toc toc."

De repente, a porta foi batida.

Jacinto, subitamente lúcido, parou com a cabeça no pescoço da moça, recuperando o fôlego antes de perguntar: "O que foi?"

Do lado de fora, a voz de Ivan veio: "Sr. Rodrigues, a médica chegou."

Jacinto se levantou, arrumou a roupa de Daiana e foi abrir a porta.

Ivan havia chamado uma médica, que, após examinar Daiana, informou: "Sr. Rodrigues, a Sra. Rodrigues parece estar com mais do que uma simples febre. Não me atrevo a medicá-la sem mais exames; seria melhor levá-la ao hospital para fazer exames de sangue."

Jacinto franziu a testa: "Se preciso de levá-la ao hospital, por que eu te chamei?"

A médica apressadamente baixou a cabeça: "Sr. Rodrigues, desculpe."

"Sr. Rodrigues." - O segurança entrou para informar: "O Dr. Mauro chegou."

"Peça para ele entrar."

Dr. Mauro, com sua maleta de médico, apressou-se até eles, e sem olhar para mais ninguém, foi direto examinar Daiana.

"Dr. Mauro, como está a senhora?" - perguntou Ivan: "A médica disse que não é uma simples febre."

"Ela está certa" - Dr. Mauro falou: "Nana foi envenenada, mas já tomou o antídoto com antecedência. Ainda há efeitos residuais do veneno, e seu corpo fraco não está conseguindo lidar com isso, por isso a febre."

"Então eu vou preparar um banho frio para ela."

"Não" - Dr. Mauro interrompeu: "Nana é friorenta, não pode tomar banho frio, nem mesmo no verão. Deve evitar o frio a todo custo. Vou aplicar uma injeção e usar métodos de resfriamento físico, isso deve ser suficiente para a febre baixar."

"É mesmo?" - Jacinto sorriu de canto: "Então você não sabe que foi ela quem me beijou primeiro hoje à noite."

"Isso foi efeito da droga" - Dr. Mauro falou: "Vou ficar aqui esta noite para cuidar dela. Sr. Rodrigues, fique à vontade."

Jacinto apagou o cigarro e se levantou para sair.

No quarto abaixo, dois corpos estavam entrelaçados em um emaranhado de desordem.

O aromatizador de ambiente ainda queimava sobre o criado-mudo, enquanto os dois já estavam cobertos de suor, mas o desejo dentro deles não apenas permanecia inalterado, como se tornava cada vez mais intenso.

O efeito do medicamento em Talita começou a dissipar-se lentamente, permitindo que seu corpo se movesse novamente. Ela levantou os braços, envolveu o pescoço de Otávio e gritou com paixão.

Otávio, estimulado pelo seu chamado sedutor, empenhou-se ainda mais.

Não se sabia quanto tempo se passou, até que tudo finalmente chegou ao fim.

Otávio saiu de cima dela, virou-se e deitou-se ao lado, estendendo a mão para pegar uma garrafa de vinho tinto que estava no criado-mudo e começou a bebê-lo diretamente da garrafa.