Retornou A Médica Divina romance Capítulo 310

"Depois de tudo, você ainda se recusa a ver a razão?" - Isaura franzia a testa: "Bem, tentei conversar amigavelmente e você não quis ouvir, então não me culpe por não considerar nosso vínculo familiar."

"A partir de agora, se você ousar fazer algo mais contra Iago, não vou te poupar! Não pense que é melhor que os outros, a vida de cada um vale o mesmo."

Roberta olhou para ela: "Então, o que você quer dizer, mãe, é que se eu matar aquele bastardo, devo pagar com a minha própria vida?"

"Matar e pagar com a vida, há algum problema nisso?"

"Entendi." - Roberta soltou uma risada fria: "Meu marido não me respeita, meu filho protege a nora, e agora até você está me abandonando. Minha vida foi um completo fracasso."

Iago ficou hospitalizado por um mês antes de receber alta.

Isaura transferiu todas as suas e as ações de Roberta para ele.

Iago agora detinha 20% do Grupo Rodrigues, uma fortuna que não conseguiria gastar em toda sua vida.

Daiana, ao saber que 10% das ações vieram de Roberta, já suspeitava do que havia acontecido.

Iago estava sentado no sofá, coberto por uma manta leve: "Nana, o que está pensando?"

Daiana olhou para ele: "A pessoa que tentou te matar foi a mãe de Jacinto, Roberta, não é?"

"Eu não sei." - Iago sorriu gentilmente: "A avó me disse para não tocar mais nesse assunto, então claro que não vou investigar, muito menos me preocupar."

"Mesmo eu conseguindo entender, como você pode não perceber?" - Daiana baixou os olhos: "Ela era claramente a vítima neste casamento, por que se tornou a agressora?"

"Nana, a natureza humana é complexa, não se pode simplesmente definir como boa ou má." - Iago a consolou: "Não pense tanto nisso, veja só, não estou bem? Além disso, acabei ganhando tantas ações, olhando por outro lado, eu saí no lucro."

Daiana controlou suas emoções e olhou para ele: "Eu te conheço, você definitivamente não é uma pessoa gananciosa."

Iago permaneceu neutro: "Mas eu não tinha escolha, não é? Só me restava aceitar o dinheiro e ficar quieto."

Quando Daiana chegou em casa, Jacinto ainda não havia retornado.

"Senhora." - Lúcia se aproximou: "O senhor disse que trabalharia até tarde e não voltaria para jantar."

"Tudo bem."

Daiana mal tinha apetite, comeu apenas um pouco e deixou o resto.

Ela foi para o escritório praticar acupuntura e voltou para o quarto para tomar um banho e dormir depois das dez.

Assim que pegou no sono, foi despertada por uma sensação de formigamento.

Daiana abriu os olhos abruptamente e viu o homem sobre ela.

"Realmente, considerando seu relacionamento com Iago, não importa se minha mãe estava errada, mesmo se fosse ele o culpado, você ainda o defenderia."

Daiana ficou sem palavras: "Jacinto, você está sendo razoável?"

"O que eu disse que não faz sentido?" - Jacinto retrucou.

"Eu realmente não esperava que você pensasse assim." - Daiana disse, visivelmente irritada: "E você? Você se considera inocente?"

"Eu estava me perguntando por que você permitiu que eu visitasse Iago durante este último mês. Eu pensei que você confiava em mim, mas vejo que não era o caso."

"É porque sua mãe foi cruel com Iago, você se sentiu culpado, e por isso me deixou visitá-lo. Você nunca realmente confiou em mim."

"Eu preciso me sentir culpado por um filho ilegítimo?" - Jacinto deu uma risada de desprezo: "Daiana, você não entende que eu poderia acabar com ele tão facilmente quanto esmagar uma formiga."

"Sr. Rodrigues é onipotente, claro que acredito." - Daiana o empurrou e se sentou, acusando-o: "Afinal, você e sua mãe são farinha do mesmo saco, ambos cruéis e implacáveis."

"O que sua mãe fez foi incitar um assassinato. Isso é um crime, no entanto você escolhe protegê-la, assim como fez com Talita antes!"

"Porque somos insignificantes para vocês assim como Iago, livres para sermos chantageados e feridos!"

Um brilho frio passou pelos olhos de Jacinto, que de repente agarrou os ombros dela: "Daiana, afinal quem somos nós para você?"