Retornou A Médica Divina romance Capítulo 324

"Jacinto, no seu coração, o dano e as injustiças que sofri são tão insignificantes assim? Ou mesmo depois de você ter visto claramente quem Talita é, ela ainda é mais importante para você do que eu?"

"Daiana, você não precisa ser tão irracional." - Jacinto sorriu levemente: "Para ser sincero, se fosse minha avó querendo lidar com a Talita por causa de você hoje, eu não interviria, ou se fosse qualquer outra pessoa, eu poderia simplesmente não me envolver."

"Mas com o Iago é diferente, não se esqueça de que sou seu marido, que direito ele tem de defendê-la?"

"Então você ainda se lembra que você é meu marido." - Os olhos de Daiana involuntariamente se encheram de lágrimas: "Então por que você ajuda os outros a me machucar?".

"Você não faz o mesmo?"

Será que ela não também estava ajudando Iago ao machucá-lo?

Jacinto riu friamente: "Você fica do lado de Iago, eu fico do lado de Talita, estamos quites."

"Afinal, Talita salvou minha vida, retribuir a ela é justo e razoável."

As lágrimas brotaram nos olhos de Daiana.

"Mas Jacinto" - ela ouviu sua própria voz: "eu também salvei sua vida."

A testa de Jacinto franziu ligeiramente, mas logo ele se lembrou que ela estava falando sobre se casar com ele, um homem em estado vegetativo, para lhe trazer sorte e acordá-lo.

Jacinto disse friamente: "Você me salvou por seus próprios interesses pessoais."

Ela nunca poderia ser tão altruísta e totalmente dedicada a ele como era com Iago.

Daiana ficou completamente atônita.

Olhou para o rosto extremamente belo à sua frente, sem sentir nem um pouco da admiração que tinha antes, apenas uma pontada de náusea.

"Jacinto, você realmente me dá nojo". - Jacinto sentiu uma dor aguda no peito, uma dor tão intensa que mal conseguia respirar.

Mas quanto mais seu coração doía, mais frio seu rosto ficava.

"Que pena, não importa o quanto você sinta noja, você ainda é minha esposa, nunca pense em se livrar desse título."

"Saia daqui." - Daiana estava tão irritada que suas mãos tremiam, apontando para a porta: "Fora!".