Retornou A Médica Divina romance Capítulo 355

A letra era clara, com traços fortes e vigorosos, típicos de um homem.

14 de março, terça-feira, ensolarado.

Nana cresceu, como um pequeno sol, irradiando luz por todo o lado, tão brilhante que era impossível olhar diretamente.

5 de maio, sexta-feira, nublado.

Os rapazes que perseguem Nana são tantos que chegam a ser irritantes. Mas, que direito tenho eu de me irritar?

20 de maio, sábado, ensolarado.

Ultimamente, Nana evita meu olhar, não sei o que fiz para irritá-la. Na próxima vez, comprarei o pudim de caramelo que ela tanto gosta, talvez assim ela fique feliz.

1 de junho, quarta-feira, chuvoso.

Nana perguntou-me se eu gosta de alguma menina. Eu disse que não. Eu menti para ela.

9 de agosto, sábado, chuvoso.

Hoje, Nana confessou seus sentimentos por mim de forma inesperada! Então é assim que a felicidade se sente. Essa tola, depois de se declarar, saiu correndo. Melhor assim, ela não viu como eu perdi o controle.

16 de agosto, sábado, nublado.

Hoje, Nana me parou novamente no beco, exigindo uma resposta. Eu disse a ela que não gosta dela, que a via apenas como uma irmã. Dói tanto no coração. Mãe, você está vendo? Talvez eu nunca venha a ser feliz nesta vida.

1 de setembro, segunda-feira, ensolarado.

Já se passaram quinze dias desde que a rejeitei, hoje a vi novamente. Ela emagreceu bastante, com os olhos inchados. Ela sorriu e disse que não havia problema, que de agora em diante seríamos as pessoas mais próximas. Ela disse que se casaria com alguém que se parecesse comigo, que nunca deixaria de me amar.

31 de dezembro, sábado, nublado.

Hoje foi o dia mais sombrio da minha vida. Duas crianças caíram no rio enquanto brincavam no gelo, eu pulei para salvá-las, a água gelada como uma faca. Eu pensei que morreria sem dizer aquelas quatro palavras para Nana, eu realmente não estava pronto. Eu não morri, Nana pulou no rio sem hesitar para me salvar, mesmo estando em seu período menstrual. Por que ela foi tão tola?

3 de janeiro, terça-feira, nevando.

Com um movimento brusco, Jacinto jogou o diário e os papéis que estavam em sua mesa no chão!

Seus olhos brilhavam com uma fúria intensa!

Ele pegou o celular e fez uma ligação.

"Prepare o avião, vou levar minha esposa para a minha ilha privada no exterior para ela descansar. Organize a melhor equipe médica para o parto lá. E mais, coloque seguranças por toda a parte, não quero nem uma mosca voando ao redor da ilha."

Jacinto desligou o telefone e acendeu um cigarro.

Dr. Mauro disse que ter esse filho seria prejudicial para a saúde de Daiana.

Por lógica, ele deveria abrir mão do filho para proteger Daiana.

Mas agora era Daiana que lhe devia, por que ele deveria protegê-la?