Retornou A Médica Divina romance Capítulo 411

Daiana subitamente compreendeu.

"Você ainda lembra."

Quando ele a manteve ao seu lado, havia dito que queria que ela o ensinasse a amar.

"Claro que lembro." - Jacinto segurou seus ombros firmemente, olhando-a seriamente: "Eu sou muito grato por aquele acidente de carro. Se não fosse por eu ter virado um vegetal por causa do acidente, você não teria se casado comigo."

"Ter você como minha esposa é a coisa mais sortuda da minha vida."

O coração de Daiana ficou agitado.

Na verdade, ela nunca tinha esperado que Jacinto pudesse retribuir o mesmo amor que ela sentia.

Ela o amava em silêncio há mais de dez anos, pensando que bastaria receber uma resposta.

Se houvesse uma distância de 100 passos entre eles, bastaria que ele desse apenas um passo.

Os 99 restantes, ela caminharia.

Não importava o quão difícil fosse, ela estava disposta.

Ela já havia dado os 99 passos, esperando que ele desse o último.

Ela pensou que finalmente chegou o momento.

Todo o seu amor foi respondido naquele instante.

Apesar de ter sido uma jornada difícil e dolorosa, ela finalmente poderia prestar contas àquela versão de si mesma que, no passado, não hesitou em se jogar de cabeça.

Jacinto levantou a mão, com a ponta dos dedos calejados acariciando o belo rosto dela.

"Daiana, eu te amo."

Essas simples palavras caíram pesadamente em seus ouvidos e em seu coração.

Daiana, com lágrimas nos olhos, ficou sem palavras.

Jacinto ergueu uma sobrancelha: "Sra. Rodrigues, você não deveria se erguer na ponta dos pés e me beijar apaixonadamente neste momento?"

Daiana sorriu através das lágrimas: "Sr. Rodrigues, você soa como um verdadeiro conquistador..."

"Graças ao bom ensino da Sra. Rodrigues." - Jacinto concordou prontamente, inclinando a cabeça um pouco mais: "Beije-me."

"Quem disse que eu vou te beijar?" - Daiana fez um bico: "Pare de me perturbar, eu preciso cozinhar agora. Daqui a pouco, Lorraine vem jantar aqui em casa."

Assim que ela terminou de falar, seus lábios foram selados.

Jacinto a beijou profundamente.

"Lorraine, por que está tão quieta hoje?" - Daiana colocou comida no prato dela: "Eu fiz especialmente os pratos que você gosta, coma mais."

Lorraine mexia no arroz: "Talvez seja pelo cansaço da mudança."

Daiana riu: "Você vive mais simples que um homem e quase não usa maquiagem, quantas coisas você pode ter?"

"Ah, deixem vocês conversarem, eu quero comer em silêncio."

Daiana podia adivinhar o motivo, mas estava de mãos atadas.

O inato ar de imperador de Jacinto era extremamente opressivo, não só para Lorraine, mas para qualquer pessoa comum.

Após o jantar, Lorraine ajudou Daiana a arrumar.

"Deixe que eu faço isso, você vai para o apartamento ao lado arrumar suas coisas para poder dormir bem."

"Isso mesmo, então vou indo."

"Certo, qualquer coisa me avise."

Quando Lorraine estava prestes a sair, uma voz profunda e fria veio de trás: "Espere."

Lorraine virou-se, vendo Jacinto se aproximando, e imediatamente endireitou as costas, nervosa: "Sr. Rodrigues... você queria falar comigo?"