Retornou A Médica Divina romance Capítulo 419

Daiana ouviu em silêncio e perguntou: "Terminou?"

"Se fosse antes, talvez você realmente tivesse me manipulado até eu me sentir completamente deslocada, mas agora..."

"Agora o quê?" - Isabel falou com convicção: "Agora você não continua sendo um parasita, desfrutando da vida luxuosa que ele te proporcionou?... Ah, esqueci de te dizer, até a sua casa, a Vila da Harmonia, foi nomeada por mim com consentimento de Jacinto."

"Vila da Harmonia é o desejo de que eu, Isabel, esteja feliz e simpática."

Daiana ficou surpresa.

Ela realmente não sabia disso.

Vendo a reação dela, Isabel se sentiu muito satisfeita: "Daiana, não pense que você é a mais especial, na verdade, você não é nada, apenas uma casca vazia."

Daiana se recompôs, sorriu levemente: "É, eu não sou nada, apenas a esposa oficialmente casada com Jacinto."

Isabel: "..."

Daiana ergueu as sobrancelhas: "Como Sra. Rodrigues, desfrutar do tratamento que este lugar me proporciona é mais do que normal, não há necessidade de fingir humildade comendo pão duro todos os dias."

"E você, embora seja prima de Jacinto em nome, também é empregada dele, trabalhar para Jacinto é sua responsabilidade."

"Mas suas palavras de agora há pouco, quem não sabe, poderia pensar que é você quem está me mantendo."

"Além disso, o sucesso de Jacinto vem dele mesmo, não apenas do seu trabalho árduo."

"Você..." - Isabel ficou furiosa, levantou-se de repente e deu um tapa forte em Daiana.

"Plaft!"

Daiana não esperava que ela fosse agir assim, sem qualquer defesa, e levou um tapa bem dado.

Após dar o tapa, Isabel se sentiu muito melhor: "Maldita, tinha mesmo que ser espancada..."

Daiana lentamente virou a cabeça, um brilho frio nos olhos, e disse com um sorriso: "Você está certa... Paa! Paa!"

Isabel mal teve tempo de reagir, e seu rosto foi atingido por dois tapas.

Atordoada, Isabel exclamou: "Você ousa me bater?"

Daiana não respondeu, apenas levantou o pé e chutou o joelho de Isabel.

"Ah!"

Isabel gritou de dor, ajoelhando-se.

Ela levantou a cabeça, olhando furiosamente para Daiana: "Daiana, você ousa me bater..."

"Não foi você quem disse?" - Daiana inclinou a cabeça: "Maldita, tinha mesmo que ser espancada..."

Isabel estava prestes a se levantar para revidar quando ouviu batidas na porta.

"Daiana?" - A voz de Jacinto veio de fora: "Você está aí? Por que demorou tanto?"

Isabel rapidamente se levantou, mancando em direção à porta, abriu-a e olhou para Jacinto com lágrimas nos olhos: "Jacinto..."

Isabel limpou as lágrimas com um lenço de papel e sentou-se em silêncio.

Jacinto olhou para ela: "Alguém espalhou boatos falsos sobre você. Bastava esclarecer as coisas pessoalmente, em vez de partir para a violência no banheiro. Que comportamento é esse?"

Isabel se sentiu injustiçada: "Jacinto, eu sou a vítima aqui. Você está me acusando?"

Jacinto disse: "Eu conheço Daiana. Se não a provoca, ela não provoca ninguém. Ela não seria a primeira a agredir. Então, só resta uma pessoa que poderia ter começado isso, você."

Isabel sentiu um tremor em suas mãos.

Com voz calma, Jacinto continuou: "Eu vou descobrir de onde vieram esses boatos e vou te fazer justiça. Mas se você ousar levantar a mão contra ela novamente, sabe quais serão as consequências."

"Vamos encerrar este jantar por aqui. É melhor assim."

Dito isso, Jacinto levou Daiana pela mão e saiu.

Isabel permaneceu sentada, incrédula, observando enquanto eles desapareciam na porta do camarote.

Emanuel a encarou: "Isabel, você está bem?"

Ela lentamente desviou o olhar: "Emanuel, por que Jacinto mudou tanto assim..."

"Você quer dizer, por que Jacinto, que sempre foi tão reservado, mostra um carinho especial por Daiana, até mesmo preferência?" - Emanuel tomou um gole de sua bebida e disse: "Você não deveria ser a pessoa que mais entende isso? Afinal, você é como ele, amando alguém à distância."

Isabel ficou perplexa: "O que você quer dizer com isso?"