Retornou A Médica Divina romance Capítulo 46

"Qual é a diferença entre isso e me odiar?" - Jacinto levantou a mão e agarrou os ombros dela, um turbilhão de raiva envolvendo seus olhos profundos: "Daiana, eu não pedi para você ir embora, que direito você tem de me deixar assim?"

Daiana estava prestes a responder quando, de repente, sentiu o mundo girar e, no segundo seguinte, foi arrastada para dentro da banheira pelo homem!

"Ah!"

Daiana caiu em cima do homem, e a água da banheira transbordou imediatamente.

Ela instintivamente tocou sua barriga, aliviada por não ter se machucado.

Daiana tentou sair da banheira, mas o homem a puxou para perto de si com uma mão e segurou seu pulso com a outra, pressionando-a contra seu corpo.

Daiana estava ao mesmo tempo envergonhada e irritada: "Não se atreva!"

"É porque não fui um bom marido que você está agindo assim, é?" - A voz do homem sussurrava tentações em seu ouvido: "Faz tempo que não fazemos isso na banheira, que tal tentarmos?"

"Eu não quero!"

Daiana lutou com todas as suas forças, mas não era páreo para a força do homem.

Jacinto estava impaciente.

Ele era um homem normal, e fazia mais de um mês que eles não tinham intimidade. Desde o dia em que Daiana saiu da prisão, ele vinha se retraindo.

E isso estava se tornando insuportável.

Sem mencionar que seu desejo já havia sido aceso hoje, apenas suprimido pelo incidente do envenenamento.

Agora, ele sabia que não podia mais se controlar.

As mãos de Daiana agarravam-se firmemente à borda da banheira, mordendo os dentes para não fazer nenhum som.

Ela não sabia se todos os homens eram assim, capazes de ter intimidades com uma esposa que não amavam, enquanto o coração pertencia a outra.

Mas ela não conseguia.

Nesse momento, ela se sentia apenas como um objeto para ele descontar suas frustrações.

Ela não queria isso.

"Não, Jacinto, me solte, eu não quero"

Ela obedientemente parou de chorar, mas ainda estava soluçando baixinho.

"Já parei, não chore mais." - Jacinto passou a mão nos cabelos: "Levante-se e se enxugue, senão você vai pegar um resfriado".

Daiana se esquivou rapidamente de sua mão: "Eu faço isso mesma".

A mão de Jacinto permaneceu parada no ar, uma onda de irritação subindo em seu peito, e ele se levantou e saiu.

"Bang!"

A porta do quarto fechou-se com força, assustando Daiana.

Ela fechou os olhos, as lágrimas correndo para o travesseiro.

Depois de se acalmar, Daiana levantou-se e tomou um banho.

Ela estava grávida agora e não podia tomar remédios à toa, então definitivamente não podia se dar ao luxo de pegar um resfriado.

Durante o banho, as pernas de Daiana tremiam, e o cheiro de Jacinto ainda permanecia em sua pele.