Retornou A Médica Divina romance Capítulo 468

"Como ela pode ser esse tipo de pessoa..." - Dario franziu a testa, incapaz de acreditar no que via.

"Ela não só me prejudicou, mas também sequestrou os idosos inocentes e até mesmo roubou as cinzas da Sra. Gomes, usando isso para ameaçar Hugo."

"Vocês devem saber que ela teve um caso com um homem casado, Otávio, e até perdeu um filho dele, não é?"

Dario assentiu: "Isso não é segredo, a família Nunes certamente descobriria."

Mas esses eventos já haviam acontecido, e as pessoas da família Nunes não tinham como culpá-la.

"Mas você sabe que a origem disso tudo foi ela me drogar, tentando me mandar para a cama do meu sogro Otávio, e no final, quem acabou se dando mal foi ela mesma."

"Depois daquela noite, ela se tornou amante de Otávio."

"Talita é uma pessoa sem escrúpulos, vil e maliciosa."

"Ela é uma pessoa da família Nunes, carrega o sangue da família Nunes..." - Dario teve dificuldade em aceitar: "Como a família Sousa a criou? Será que a bondade inata não consegue superar a educação recebida?"

"As pessoas mudam com o meio ambiente, ainda mais ela que não cresceu na família Nunes." - Daiana disse: "Sr. Nunes, você viu o vídeo, você pode verificar tudo o que acabei de dizer. Acredito que com a capacidade da família Nunes, vocês rapidamente confirmarão a verdade."

"Claro, por pior e mais vil que Talita seja, ela ainda é a pessoa da família Nunes. Eu não acho que, vocês possam simplesmente esquecer a morte dela ao descobrir a verdadeira face dela."

"Mas, se há contas a acertar, venham atrás de mim, não incomodem os outros."

Dario se conteve, seus olhos profundos exibindo uma frieza penetrante: "Você realmente não tem medo de morrer?"

"Quem não tem medo da morte?" - Daiana sorriu levemente: "Mas neste mundo, sempre há pessoas e coisas pelas quais eu estou disposta a arriscar tudo, sem pensar nas consequências."

"...Tudo isso por causa daquela empregada?"

"A vida de uma empregada não é uma vida?" - Uma faísca de indignação apareceu no rosto de Daiana: "Ela não tem o direito de viver?"

"Ela morreu tentando me salvar, eu não poderia ficar de braços cruzados só por medo de vocês."

"Se eu realmente me acovardasse, não mereceria que ela sacrificasse sua vida por mim."

Dario a observou: "Vocês dois são realmente interessantes, cada um querendo assumir a responsabilidade."

Daiana franziu a testa: "O que você disse?"

"Dez minutos antes de você ligar, seu marido acabou de me ligar."

"Ele queria se trocar por Roberta e me pediu para não te incomodar mais."

Daiana ficou chocada: "Como ele pode fazer isso!"

"Fique tranquila, eu jamais concordaria com isso." - Dario sorriu: "Jacinto, mesmo vindo sozinho, seria capaz de causar um grande impacto."

De repente, um toque de celular ecoou na noite.

Era de Dario.

"Depois que minha irmã desapareceu, meu avô não apenas gastou mais dinheiro em caridade, indo a áreas montanhosas pobres para ensinar, mas também para tentar encontrar pistas sobre o paradeiro dela."

"Porque ele achava que minha irmã poderia ter caído nas mãos de traficantes de pessoas, sendo vendida para algum lugar remoto."

"Mas mesmo depois de tantos anos procurando, ele nunca encontrou qualquer pista."

"Quando finalmente a encontramos, e mal tivemos alguns dias juntos, ela morreu. É claro que ele te odeia. O que mais você acha, que a família Nunes iria se voltar contra uma garota como você?"

Daiana não disse nada.

"Por que estou te contando tudo isso..." - Dario deu um sorriso de autoescárnio: "Eu mandarei alguém trazer a Roberta de volta."

"Muito obrigada."

Daiana observou Dario partir antes de se levantar para voltar ao edifício.

"Senhora, a senhora acha que Dario vai cumprir com a palavra dele? Ele realmente vai deixar a senhora Roberta voltar?"

"Se for mentira, significa que minha rede de contatos ainda não é forte o suficiente, precisarei me esforçar mais."

"......Senhora ainda consegue fazer piada, então está resolvido."

No segundo seguinte, Daiana parou em seus passos.

Na entrada do arranha-céu, Jacinto estava lá, olhando para ela com uma expressão descontente.