Retornou A Médica Divina romance Capítulo 480

Daiana fixou o olhar e seu corpo estremeceu violentamente!

Era a mansão de águas termais que estava pegando fogo!

O táxi não ousou se aproximar muito e parou a uma grande distância da mansão.

De longe, podia-se ver a mansão inteira em chamas.

"Jacinto!"

Daiana, sem tempo para pagar, desceu do carro às pressas e correu em direção à mansão!

De longe, ela viu Nevio caído no chão do quintal.

Jacinto estava de pé, a alguns metros de distância de Nevio, com uma arma apontada para a mansão.

Seguindo a direção apontada pela arma, Daiana viu Clara presa dentro da mansão em chamas.

"Não!"

"Bang!"

Dois sons soaram quase simultaneamente.

Clara, dentro da mansão, caiu lentamente, sua figura engolida pelas chamas.

"Ah!"

Daiana gritou alto e correu em direção à mansão.

"Daiana!"

Jacinto virou-se ao ver Daiana e imediatamente correu até ela: "O que você está fazendo? Lá é perigoso!"

"Não!" - Daiana, lutando e chorando, gritou: "Me solte! Eu preciso salvá-la!"

"Você está louca!" - Jacinto a segurou firmemente, impedindo-a de se mover: "Lá é muito perigoso!"

"Bang!"

Um som de explosão veio da mansão em chamas.

Jacinto imediatamente pegou Daiana no colo e correu para fora.

Nevio também correu desesperadamente para escapar.

"Bang!"

Após um estrondo, os três caíram no chão.

Daiana só sentia sua cabeça zumbindo.

Ela levantou a mão e bateu na cabeça dolorida, olhando em volta.

A mansão, após a explosão, havia colapsado, apenas o fogo brilhando em seus olhos.

"Ontem à noite você desmaiou. O médico disse que foi por falta de descanso e muita raiva, você precisa..."

"Onde está Clara?" - A voz fraca de Daiana de repente interrompeu-o.

"A mansão explodiu, estão limpando, mas ainda não encontram o corpo, apenas alguns restos."

Daiana ficou paralisada, então, arrancou a agulha do soro, jogou as cobertas para o lado e tentou sair da cama.

"Daiana, você não deve se mover!" - Jacinto tentou segurá-la: "O médico disse que você precisa de repouso."

"Me solte!" - Daiana gritou desesperadamente, empurrando-o para longe: "Jacinto, por que você a matou? Por quê?"

"Porque ela matou minha mãe."

"Impossível!" - Os olhos de Daiana estavam vermelhos de raiva: "Ela nunca mataria alguém, jamais!"

"Daiana, às vezes não conhecemos as pessoas tão bem quanto pensamos."

"Talvez outros não saibam, mas eu sei, ela era uma pessoa extremamente bondosa, ela definitivamente não mataria ninguém!"

"Como você pode saber?" - Jacinto perguntou: "Só porque você se deu bem com ela nos últimos três meses, você julga o caráter dela?"

"Daiana, você mesmo disse, você não tem o mesmo discernimento que eu, você realmente não confia em mim?"

"Eu sei que ela te curou da sua doença, você é grata a ela, mas Daiana, isso não compensa o crime de matar a mãe."

"Eu já tinha te falado, enquanto eu estivesse fora do país, você tinha que cuidar bem dela!" - Daiana gritou desesperada: "Ela não é apenas a minha salvadora, mas também minha madrinha!"