Retornou A Médica Divina romance Capítulo 483

Daiana virou-se e viu Nevio se aproximando apressadamente: "O que significa destruir provas? Aquela era minha mãe! Você... Pá!"

Um som de bofetada interrompeu as palavras de Nevio.

Ele ficou atordoado por um momento.

Se não fosse a dor em seu rosto lembrando-o, ele quase pensaria que estava sonhando.

"Daiana, você me bateu?" - Nevio tocou seu próprio rosto, percebendo o que aconteceu tarde demais: "Você realmente teve a coragem de me bater!"

"Eu bati em você!" - Daiana falou, enfatizando cada palavra: "Se não fosse por você, ela não teria morrido!"

"Pelo menos ela poderia ter saído viva do incêndio e explicar por si mesma!"

"Ela não deveria ter morrido, você entende?!"

"Então minha mãe deveria morrer?" - Nevio falou irritado: "Afinal de contas, minha mãe era sua sogra, não sentir tristeza pela morte dela já é um desrespeito, e agora você me bate por causa de uma estranha, você ficou louca!"

"Se está louca, vá para um hospital psiquiátrico, não fique louca na minha frente!"

"Eu estou quase enlouquecendo, enlouquecendo por causa de vocês." - Daiana sorriu amargamente: "Eu não entendo, por que isso está acontecendo? Com que direito vocês acusam ela de matar alguém!"

Daiana olhou para Jacinto: "Você disse que o Dr. Clovis estava prestes a atirar em Nevio ontem à noite, e foi por isso que você atirou nela para proteger seu irmão, mas como ela poderia ter uma arma?"

"Ela não poderia estar armada, porque ela simplesmente não sabia usar uma arma!"

Nevio tomou a palavra: "A arma foi trazida por mim."

"O quê?" - Daiana franziu a testa: "Foi você quem trouxe?"

"Sim, Clara matou minha mãe, eu obviamente queria vingança." - Nevio falou com convicção: "Eu sabia que sempre tinha uma arma no escritório do meu irmão, então eu a peguei secretamente para acertar as contas com Clara."

"Eu a encontrei no segundo andar da villa, e enquanto nós lutávamos, não sei por que, a villa pegou fogo de repente. Eu me distraí, e a arma caiu no chão, sendo apanhada por ela."

"Vamos embora, o funeral da mãe será à tarde, ainda temos um monte de coisas para fazer."

"Você vai na frente." - Jacinto disse, olhando fixamente para Daiana, mas falando com Nevio.

Nevio com um espasmo nos lábios, queria dizer mais alguma coisa, mas vendo a expressão séria de Jacinto, engoliu suas palavras.

"Então eu vou na frente, não demore para chegar."

Depois que Nevio saiu, Jacinto finalmente falou: "Daiana, você não está se sentindo bem hoje, vou te levar para descansar."

"Não é necessário." - Daiana falou com dificuldade: "Hoje é o funeral da sua mãe, eu deveria estar presente."

"Você não está bem, não precisa ir, ninguém vai dizer nada."

"Eu vou." - Daiana disse com determinação nos olhos: "É o mínimo que eu devo fazer."