Retornou A Médica Divina romance Capítulo 503

O aroma masculino limpo de Jacinto, misturado com um toque de tabaco, fez Daiana ter um momento de deslumbramento.

"Sr. Rodrigues, o que está fazendo?"

Daiana observava calmamente o homem à sua frente, a curta distância, com o rosto levemente frio: "Por favor, mantenha a compostura e solte-me!"

Jacinto não só não a soltou, como também agarrou o braço dela com a outra mão, seus olhos profundos pareciam querer penetrar seu coração.

"Sra. Cardoso, você não sente como se já nos conhecêssemos?"

"Você não quer saber se nos conhecíamos no passado?"

"Eu disse para você soltar!" - Daiana empurrou sua mão com força, recuando dois passos e aumentando a distância entre eles.

O rosto deslumbrantemente belo de Daiana, agora tingido de uma leve vermelhidão devido à raiva, falou com um tom frio e distante: "Sr. Rodrigues, não sinto como se já o conhecesse, e não é possível que nos conhecêssemos no passado."

"Ambos somos casados, peço que se comporte e não faça mais esse tipo de coisa indelicada."

"Desculpe." - Jacinto fechou os olhos brevemente, suprimindo um traço de urgência em seu olhar.

Quando os abriu novamente, seus olhos estavam serenos.

"Sra. Cardoso, eu me comportei inadequadamente."

Jacinto disse, lamentando: "Para mostrar meu arrependimento, estou disposto a vender este apartamento para você."

"Então, agradeço ao Sr. Rodrigues." - Daiana disse calmamente: "Quanto ao preço, pode decidir, e pode tratar do resto com minha assistente."

Jacinto franziu a testa: "Você não vai lidar pessoalmente com este apartamento?"

"Não posso deixar minha casa, não posso ficar para fazer a transferência, com licença."

...

Quando Daiana saiu do prédio, não sabia quando, mas havia começado a chover um pouco.

Ela usou sua bolsa para se proteger e, depois de sair do condomínio, entrou no carro estacionado à beira da estrada.

O motorista na frente perguntou: "Sra. Cardoso, devo levá-la para casa agora?"

Ela comprou uma mansão nos subúrbios da cidade do Rio, com uma área de milhares de metros quadrados.

Para manter Amélia em segredo, ela discretamente adquiriu equipamentos de pré-natal, trouxe um ginecologista de confiança para fazer todo o acompanhamento pré-natal e o parto na mansão, sem ir ao hospital para exames.

Agora que estava na capital, a mansão estava sob os cuidados de duas empregadas.

Daiana ponderou por alguns segundos e disse: "Está longe de casa, vamos encontrar um hotel próximo para passar a noite."

"Senhora, a cidade do Rio fica a quatro horas de distância da capital, eu deveria levá-la."

"Não é necessário, você tem seu próprio trabalho, não posso atrasá-lo, eu mesma posso dirigir."

O motorista era assistente do diretor geral da divisão farmacêutica do Grupo Cardoso na cidade do Rio, não um motorista dedicado.

"Então você deve ter cuidado."

"Fique tranquila."

O carro preto parou ao lado da estrada, e Daiana tomou seu lugar atrás do volante, seguindo em direção à capital.

Após entrar na autoestrada, a chuva começou a cair mais forte.

Embora preocupada com Amélia, Daiana reduziu a velocidade do carro.

Em dias chuvosos como este, os acidentes de trânsito são mais frequentes; não adianta ter pressa.

Devido à tempestade, a velocidade do carro diminuiu ainda mais, e o trânsito começou a congestionar.

Aproveitando a lentidão do tráfego, Daiana enviou uma mensagem pelo Whatsapp para Lorraine, perguntando sobre a situação de Amélia.

Lorraine respondeu prontamente, dizendo que Amélia já havia sido internada e estava recebendo soro.