Retornou A Médica Divina romance Capítulo 513

Daiana arregalou os olhos, e a caixa de medicamentos que segurava caiu ao chão enquanto ela levantava a mão para empurrá-lo.

"Uh..."

Mas Jacinto não lhe deu espaço para resistir, pressionando-a contra a porta com facilidade, levantando suas mãos com uma só mão enquanto segurava seus pulsos e, com a outra, apertava suas bochechas, forçando-a a receber melhor o seu beijo.

O fôlego de Daiana foi roubado, o aroma masculino de hormônios a inundava.

Era refrescante e agradável, mas ao mesmo tempo dominador e imponente.

Entre a troca de beijos, a respiração dele cobria seu rosto, como se carregasse uma temperatura ardente capaz de queimá-la.

Daiana, determinada, mordeu-o com força.

O gosto de ferrugem se espalhou imediatamente entre eles.

Jacinto soltou um grunhido abafado e então se afastou dos lábios dela.

Os cantos dos lábios do homem estavam manchados de sangue, como os de um vampiro, sedutores e encantadores.

"Jacinto, você enlouqueceu!" - Daiana, ofegante, o encarou: "Eu pretendia curar suas feridas para que não ficássemos devendo nada um ao outro, mas agora, eu desisto!"

"Não vou mais tratar de suas feridas, nem quero te ver novamente!"

"Queria desistir?" - Jacinto sorriu sarcasticamente, um sorriso malicioso nos cantos dos lábios: "Então eu também desisto. Já que você é minha esposa, você me pertence, e eu não vou te deixar para Hugo!"

Daiana tremia de raiva: "Jacinto, eu nunca fui deixada para Hugo por você, sou eu, Daiana, escolhi Hugo!"

Jacinto limpou o sangue dos lábios e zombou: "Se você ama tanto Hugo e me detesta, já parou para pensar como acabou casando comigo, hm?"

"Não quero pensar, porque sei que deve ter sido uma experiência terrivelmente dolorosa!" - Daiana disse friamente: "Jacinto, mesmo que eu me lembre de tudo, tenho certeza de que nunca me arrependeria de ter te esquecido!"

Os olhos de Jacinto se estreitaram de repente!

Um traço de dor cruzou seus olhos sombrios como um poço profundo.

Daiana estava tanto furiosa quanto magoada, as lágrimas giravam em seus olhos, lutando para não deixá-las cair.

"Tok, tok, tok."

De repente, veio um som de batidas na porta, nem leves nem pesadas.

Antes que Daiana pudesse reagir, a voz de Hugo soou: "Daiana, você está aí? Já trocou os curativos?"

Daiana estava prestes a enlouquecer e começou a se debater.

Jacinto a prensou firmemente contra a porta, sussurrando em seu ouvido com a voz rouca: "Você quer que Hugo ouça e entre para ver o que estamos fazendo?"

Daiana hesitou, sem se atrever a se mover novamente.

Jacinto, sem inibição, continuou com seus dedos longos e bem definidos explorando mais profundamente.

Daiana ficou mentalmente vazia, tremendo como uma folha, enquanto as lágrimas começavam a cair.