Retornou A Médica Divina romance Capítulo 556

"Maravilhoso, então peço que você prepare o plano de tratamento para o meu avô o mais rápido possível."

Daiana guardou a caixa de medicamentos e lançou um olhar para Dario.

Dario olhou para Enzo: "Vovô, vou acompanhar o Sr. Rodrigues e a Sra. Cardoso até o elevador."

"Está bem."

Dario os conduziu até a entrada do elevador, dispensou os seguranças e perguntou: "A Sra. Cardoso tem algo a dizer-me?"

"Sim." - Daiana disse: "Seu avô não está doente, ele foi envenenado."

"Como assim?" - Dario franziu a testa: "Ele fez todos os exames e não foi detectado nenhum sinal de envenenamento."

"Trata-se de um líquido extraído de uma planta, com toxinas quase imperceptíveis e que não é fatal se tomado ocasionalmente."

Daiana explicou: "Mas, se consumido a longo prazo, os órgãos do corpo começarão a degenerar, a saúde deteriora gradualmente, resultando em cabelos brancos e dificuldades de movimento."

"Pelo visto, ele vem consumindo há bastante tempo, pelo menos um ano e meio."

"Exato!" - Dario reagiu: "Meu avô sempre foi muito saudável, mas, neste último ano, seus cabelos ficaram todos brancos, e ele começou a ter dificuldades de locomoção, chegando até a usar uma cadeira de rodas!"

"Sra. Cardoso, o envenenamento é grave? Há cura?"

"Como o envenenamento ocorre há algum tempo, naturalmente levará bastante tempo para eliminar as toxinas do corpo, não é algo que possa ser resolvido de um dia."

"Sra. Cardoso, eu imploro, salve a vida do meu avô, por favor!" - Dario pediu sinceramente.

Daiana assentiu: "Já que prometi, farei o meu melhor para tratá-lo. Vou preparar o plano de tratamento e, começamos o tratamento depois de você revisá-lo e aprová-lo."

"Está bem."

Quando Daiana estava prestes a se virar, Dario a chamou: "A Sra. Cardoso realmente me drogou?"

Daiana curvou os lábios: "Não, eu não duvido da sua sinceridade... mas se vocês realmente armaram uma emboscada para mim hoje, eu também tenho meios de escapar."

Dario deu uma risada baixa: "Eu confio na capacidade da Sra. Cardoso. Meu avô raramente elogia os jovens, especialmente uma jovem que chama sua atenção. Você é a primeira."

Daiana sorriu, virou-se e entrou no elevador.

No elevador descendo lentamente, Jacinto a observava: "Você realmente vai ajudar Enzo a se desintoxicar?"

"Há algum problema?"

"Neste mundo, poucos ousariam envenenar Enzo. Aqueles que se atrevem têm certamente identidades e intenções complexas. Ao se envolver, você certamente atrairá problemas."

"Daiana, se você deseja uma vida tranquila, não deveria se envolver em conflitos de grandes famílias."

Daiana baixou os olhos, suas mãos lentamente se fechando em punhos.

A leve dor dos dedos fincando as palmas das mãos a lembrou de manter a razão.

"Mas você não percebeu que todo o dano que eu sofri no final veio de você?"

O coração de Jacinto foi profundamente ferido.

"Desculpe..." - Jacinto segurou seus ombros: "Isso não vai mais acontecer, Daiana, realmente não vai..."

Daiana lutou contra a amargura em seus olhos: "Eu sei que há muitas coisas que você não pode evitar, eu nem mesmo posso te culpar."

"Mas Jacinto, eu estava sofrendo antes de nos amarmos. Depois que nos apaixonamos, eu ainda estava sofrendo..."

"Então eu não consigo evitar pensar que, talvez, nosso amor tenha sido um erro desde o início."

"Não é verdade!" - Jacinto segurou seu rosto, forçando-a a olhar para ele: "Fomos tão felizes antes, até mesmo tivemos Amélia, nossa filha tão linda e adorável, como isso poderia ser um erro?"

"Daiana, eu te imploro, por favor, não diga mais isso, tá?"

Os lábios de Daiana tremiam levemente, seus olhos cheios de lágrimas, olhando silenciosamente para ele.

Jacinto engoliu em seco e baixou a cabeça para beijar seus lábios...