Retornou A Médica Divina romance Capítulo 594

Daiana apenas sentia a boca seca.

Ela saiu do quarto, foi até o bar e serviu-se de um copo d'água.

Ao virar-se, viu Luan que a seguia: "Sr. Lopes, agradeço sua generosidade, mas eu amo meu marido, e ele me ama. Nós jamais nos separaremos."

"Se você continuar insistindo, não estaria me agradecendo, mas sim me prejudicando."

Luan franziu a testa: "Você realmente o ama?"

"Claro." - Daiana respondeu sem hesitar: "Eu o amo, e só a ele."

Luan mostrou-se desapontado: "Então, deixa pra lá. Eu apenas pensei que você tinha se casado com ele por falta de opção, e queria te salvar de uma situação difícil."

Daiana suspirou aliviada: "Se realmente fosse uma situação difícil, eu saberia me salvar."

"Que bom." - Luan deu de ombros: "Parece que vou ficar solteiro pelo resto da vida."

"Imagina." - Daiana brincou: "Você é o solteirão mais cobiçado da Cidade de Magic. Deve ter gente querendo casar com você que daria a volta ao mundo."

"O solteirão mais cobiçado da Cidade de Magic tinha um compromisso com a família Nunes. Eu deveria casar com a irmã de Dario, mas ela infelizmente faleceu."

"Quando te encontrei novamente, pensei em retribuir o favor salvando sua vida casando com você, e assim, acabar com o compromisso com a família Nunes. Mas, você não quis."

Daiana sorriu: "Você é um homem incrível, com certeza encontrará a garota certa para você."

"Se não for você, então tanto faz."

...

À noite, depois de colocar Olívia para dormir, Daiana desceu.

Antes de voltar ao quarto, Jacinto a pegou pelo braço e a levou para fora.

"Jacinto, para onde você está me levando?"

"Dar uma volta."

O homem se virou para ela, seus olhos profundos fixos nela: "Sra. Rodrigues, não ter ciúmes não é algo bom..."

Daiana sorriu e beliscou o rosto tenso dele: "Se eu fosse ter ciúmes de cada mulher que se aproxima de você, não faria mais nada na vida além de ter ciúmes."

"Então, Sr. Rodrigues, desde que só você esteja no meu coração, não importa quem queira se casar comigo. Porque eu só posso ser de uma pessoa: você."

Essas palavras agradaram Jacinto, cujo semblante carregado clareou consideravelmente.

O homem levantou uma sobrancelha: "Então me prove."

"Provar o quê?"

"Que você é só minha."

"Como provo?"

Jacinto sorriu maliciosamente e inclinou-se para beijá-la...