Retornou A Médica Divina romance Capítulo 713

Daiana não quis se explicar, "Vou dizer mais uma vez, venha comigo."

Após falar, Daiana se virou e partiu.

Luana estava prestes a dizer algo, mas então viu Jacinto levantar-se e segui-la.

Ela mordeu os lábios secretamente, só podendo seguir de perto.

O grupo pegou o elevador até um andar superior, claramente uma área de atendimento mais sofisticada.

"Sra. Rodrigues," a enfermeira os recebeu, "conforme suas instruções, todos os médicos estão aqui. Primeiro faremos os exames, e o especialista que atende mais tarde também chegará para discutir o caso."

"Obrigada." Daiana se virou para Jacinto, "Você vai primeiro fazer um exame físico completo, precisa tirar qualquer objeto de metal que esteja carregando, inclusive a máscara."

Jacinto só tinha um celular antigo, nem um item de metal se quer.

Ele tirou a máscara e entregou, junto com o celular, para Luana.

Daiana notou imediatamente o hematoma no canto da boca dele e perguntou preocupada, "O que aconteceu com seu rosto?"

"Não é nada."

Após responder, Jacinto seguiu a enfermeira.

Luana correu até Daiana, "Eu vou com você!"

"A senhorita," a enfermeira interveio, "o exame do Sr. Rodrigues é complexo, melhor você esperar aqui."

"Não posso, ele nunca ficou sem mim, ficará assustado sem minha presença!"

"Sra. Azevedo," Daiana falou, "ele vai fazer uma ressonância magnética, que envolve radiação, entrar lá poderia ser prejudicial para a sua saúde."

Luana hesitou por um momento, mas insistiu, "Mesmo assim, quero ficar ao lado dele!"

Daiana ficou em silêncio.

"O hospital tem regras, alguns exames não permitem acompanhantes. Além disso, ele está com amnésia, não é incapaz, não há motivo para preocupação."

Daiana disse seriamente, "Explique direito."

O segurança mal conseguia falar.

Um brilho sombrio passou pelos olhos de Luana, "Ontem a noite, Jacinto e eu estávamos prestes a nos beijar quando seu irmão mandou arrombar a porta do nosso quarto, e mais tarde, ele mesmo veio e bateu no Jacinto."

Daiana estremeceu violentamente, seu rosto ficando progressivamente pálido.

Vendo sua reação, Luana sentiu uma satisfação oculta.

Daiana, não querendo perder a compostura em público, se virou rapidamente e caminhou até uma janela próxima.

Ela tentou respirar profundamente, buscando acalmar o tumulto em seu peito, mas descobriu que não conseguia se tranquilizar.

Ela sabia que homens e mulheres sozinhos em um ambiente fechado podem ter dificuldades em se controlar.

Mas ouvir sobre isso diretamente trouxe um choque e uma dor que ela não pôde suportar.