Retornou A Médica Divina romance Capítulo 729

Quando Daiana chegou à suíte presidencial do Hotel MS, Jacinto estava sentado no sofá da sala.

Ele não estava fumando, mas segurava o celular, parecendo distraído com alguma coisa.

O sistema de circulação de ar do hotel era de primeira linha, não se podia mais sentir o cheiro do cigarro, mas Daiana viu de relance vários cigarros no cinzeiro.

Daiana se aproximou e sentou-se ao lado dele, pegando sua mão para sentir o pulso.

"Hoje você teve dor de cabeça?"

"Teve um momento que sim."

"Durou quanto tempo?"

"Uns cinco ou seis minutos."

"O pulso parece estável." Daiana soltou sua mão. "Mas acho que ainda é necessário uma observação hospitalar, para vermos com equipamentos se o coágulo está pressionando quando você tem essas dores de cabeça."

"Você quer que eu recupere a memória?" Jacinto perguntou de repente.

Daiana olhou para ele calmamente. "Eu quero que você esteja saudável, sem ter que suportar mais dor, e que viva muitos anos."

"Você não respondeu diretamente à minha pergunta." Jacinto pressionou. "Eu perguntei se você quer que eu recupere a memória."

"E você?" Daiana devolveu a pergunta. "Você quer recuperar sua memória?"

"Ou você acha que este estado de esquecimento também é bom, onde você pode moldar inúmeras novas possibilidades para si mesmo, e também pode ter uma vida simples e tranquila com Luana."

"Afinal, na capital, ao meu lado, é difícil ter tranquilidade..."

"Você está dizendo que, se eu quiser, você permitirá que eu e Luana fiquemos juntos, certo?" Jacinto deu um leve sorriso. "Daiana, você é realmente generosa."

Daiana virou o rosto, olhando para um ponto vazio na mesa de centro. "Se o seu coração já está com Luana, eu não posso impedi-lo."

De vez em quando, ele criava pequenas surpresas, mandando Ivan trazer presentes que ele preparava para ela.

Quanto mais eles conversavam sobre o dia a dia, mais provavam o quanto o amor deles era difícil de se separar.

De repente, Daiana não conseguiu se controlar e virou-se rapidamente, para que ele não visse suas lágrimas.

Jacinto colocou o celular de lado, levantou a mão para virar o ombro dela e perguntou, "Você realmente tem que me empurrar para Luana?"

"Eu não estou empurrando."

Como ela poderia ter coragem de empurrá-lo para outra mulher!

Através da névoa em seus olhos, Daiana olhou para o homem que estava tão perto. "Eu só não tenho certeza sobre o seu coração."

"E se eu te disser que eu nunca tive sentimentos por Luana?" Jacinto a olhou fixamente, falando palavra por palavra. "Eu não a toquei, não porque me contive, mas porque não a amo."