Retornou A Médica Divina romance Capítulo 826

"Nana, eu não tinha outra escolha."

"Suas escolhas não me concernem," continuou Daiana. "Já que você tem os meios e a capacidade, além de ser alguém que faria qualquer coisa para alcançar seus objetivos, não tenho nenhum motivo para me colocar em perigo."

"Se por acaso eu tentasse fugir e não conseguisse, apenas para acabar te enfurecendo, isso seria uma perda total."

Iago sorriu, "De fato, eu não permitiria que você fosse embora facilmente."

"É por isso que não planejei fugir," disse Daiana. "Eu só espero que você mantenha sua palavra."

Iago não afirmou nem negou, "Vamos jantar."

Daiana sorriu levemente e não continuou a conversa.

......

Na tarde seguinte, Daiana dormiu meia hora de soneca e, ao acordar sem ter o que fazer, bateu na porta do quarto de Iago.

"Nana, precisa de algo?"

"Estou cansada de ficar dentro de casa, queria dar uma volta na montanha atrás da casa."

A porta foi rapidamente aberta e Iago saiu, "Claro, mas nesta época do ano, pode haver cobras na montanha, eu vou com você."

"Está bem."

Havia um caminho para a montanha, com degraus feitos pelo homem.

Mas, como ninguém cuidava há anos, os degraus estavam cobertos de folhas secas.

Embora fosse o início do verão à tarde, não estava quente na montanha, mas sim agradavelmente fresco.

Daiana notou uma planta ao lado do caminho e se interessou imediatamente, aproximando-se para cheirar, "Isso parece ser uma erva medicinal, chamada... beladona?"

Iago franziu a testa, "Você se lembra?"

"Não tenho certeza, mas assim que vi, esse nome veio à minha mente."

Iago parecia pensativo.

Daiana rapidamente se levantou e continuou andando.

"Você não quer a erva medicinal?"

"Mesmo que a levasse, não saberia como usar."

Os dois caminharam por quase uma hora, quando de repente apareceu um lago à frente.

Iago se ajoelhou na frente dela, "Suba, vou te carregar."

"Não é necessário, eu consigo andar."

"Você quase desmaiou agora mesmo, o caminho de volta é difícil, se você desmaiar, pode cair direto dos degraus, é muito perigoso." Iago insistiu, "Por favor, suba."

Daiana não teve escolha a não ser concordar.

Iago a carregou nas costas, descendo a montanha passo a passo com segurança.

Daiana, curiosa, disse, "Essa cena... parece familiar..."

"Verdade?" Iago se surpreendeu, "Você se lembrou de alguma coisa?"

"Lembrei do quê?"

Iago sorriu e começou a contar, "No ano em que você terminou o ensino fundamental, foi levada por um colega para uma festa. Você, que nunca tinha bebido antes, foi desafiada a beber duas garrafas de cerveja e acabou desmaiando no karaokê."

"Eu te esperei em casa por muito tempo e, como você não voltava, fui te buscar no karaokê, onde encontrei uma pequena gata bêbada. Sem escolha, tive que levar a tal gata bêbada para casa."

"Aquele caminho de volta para casa era tão silencioso, como é agora, e eu me peguei pensando que seria bom se aquele caminho nunca tivesse fim."