Ele caminhou em direção à sala de estar e ficou parado esperando Avery se aproximar.
"O que mais você quer falar?" Ela caminhou em direção às escadas, querendo subir para descansar.
"Você está indo dormir?" Ele estudou seu corpo esguio e baixou sua defesa.
"Sim. A gente pode conversar primeiro, se é isso que você quer."
Avery permaneceu de pé ao lado da escada com a única intenção de ficar longe dele, pois seu coração doía sempre que ela sentia seu cheiro. Era tão familiar, mas o destino fez com que seus corações estivessem a quilômetros de distância.
"Vá dormir!" Ele se sentou no sofá. "Eu vou embora daqui a pouco."
"Af..." Ela desviou o olhar dele e subiu as escadas.
Elliot se levantou do sofá assim que Avery subiu. Ele finalmente percebeu o quão egocêntrico e egoísta ele tinha sido todo esse tempo. Ele nunca tinha realmente entendido o que ela queria. Ele achava que dava tudo o que podia e a culpava por não aceitá-lo, quando a verdade era que o que ele dava não era o que ela queria; e ele nunca tinha dado o que ela realmente queria.
Depois de meia hora, Elliot assumiu que Avery estava dormindo e desbloqueou o telefone para ligar para o médico da família.
"Parabéns por ser pai, Sr. Foster", disse o médico.
Elliot tinha levado Avery ao hospital onde o médico da família dele trabalhava.
"Tem como aliviar o enjoo matinal?" Elliot fez uma careta e perguntou.
"Não", o médico respondeu, "ela vai ter que passar por isso sozinha. Normalmente, os sintomas melhoram quando a gravidez progride para umas doze, dezesseis semanas. A Srta. Tate está com oito semanas de gravidez, então ela deve se sentir melhor depois de um mês."
"Ela perdeu tanto peso que nem parece humana." Elliot cerrou os punhos, enquanto sua voz também se enrijecia.
"Tão ruim, hein? Podemos colocar ela no soro se ela realmente não consegue comer. Ela é médica também, então ela deve saber; a menos que ela não queira a criança..."
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