Elliot sabia que a calma inesperada era porque havia uma tempestade ainda maior esperando por ele!
Avery já tinha dois filhos, mas ainda queria tirar a guarda do terceiro filho dele!
Ela não queria dar nem um filho para ele!
Ela foi cruel!
"Você não está disposto?" Avery não queria dar muito tempo a Elliot para pensar. "Se você não está disposto, então você pode sair agora, Elliot. Não apareça na minha frente antes do bebê nascer."
A resolução em sua voz apunhalou o coração de Elliot.
Quando ele perguntou o que ela queria antes, houve outra coisa que ele quase disse no final.
Ele quase disse a ela: "Eu te dou qualquer coisa desde que eu tenha."
"Você acha que o bebê sofreria comigo?" ele perguntou com os olhos avermelhados.
"Eu só quero que meu filho esteja ao meu lado." Em comparação com Elliot, o tom de Avery era muito mais calmo. "Todos nós sofremos na vida. Não é isso que é assustador. O que é assustador é não haver amor."
"Como você pode ter tanta certeza que eu não posso dar amor à criança?" Elliot retrucou.
"Eu não quero discutir sobre isso com você", disse Avery, então importunou mais uma vez, "Dê-me sua resposta. Se você não pode me responder, então eu vou assumir que você discorda."
"Claro que eu discordo," Elliot disse enquanto seu hálito quente jorrava nas bochechas de Avery. "Mesmo assim, o que posso fazer? Há muitas coisas que não posso mudar."
"Você não precisa sofrer. Se o bebê está disposto a reconhecê-lo como seu pai, então eu não vou atrapalhar", disse Avery.
Elliot soltou uma risada fria e disse: "Você sabe que isso é impossível."
Hayden o odiava profundamente. Se Hayden se recusasse a reconhecê-lo, convenceria as outras duas crianças a fazerem o mesmo.
"Você precisa que o bebê o chame de 'pai' para você cumprir seus deveres paternais?" Avery zombou. "Muitas vezes, não existe o chamado beco sem saída. Se a estrada for cortada, você não pode simplesmente construir uma nova ponte?"
Suas palavras surpreenderam Elliot.
Na sala, Mike olhou para a hora assim que terminaram o chá.
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